Só a geração Z pode resolver um dos maiores riscos globais, alerta Bill Gates

Bilionário acredita que jovens são essenciais para enfrentar problema crescente no mundo moderno.

Bill Gates, reconhecido tanto por seu império tecnológico quanto por suas ações sociais, tem destacado que a desinformação é um desafio global e que as próximas gerações, em especial a Z, dos atuais jovens, devem enfrentá-lo. Para o fundador da Microsoft, essas pessoas têm potencial para tanto.

Em seu tempo como filantropo, Gates, por meio da Fundação Bill e Melinda Gates, tem se dedicado a combater grandes problemas globais como pobreza, saúde e educação, que ainda são flagelos da humanidade.

No entanto, quando se trata da desinformação, ele praticamente admite inaptidão, delegando aos jovens essa árdua tarefa.

“A desinformação é um problema que eu, de certa forma, estou entregando à geração mais jovem”, declarou Gates à CNBC Make It.

Não é de hoje que Bill Gates demonstra confiar no potencial da geração Z – Imagem: reprodução

Geração Z contra a desinformação

De acordo com Lara Bezerra, coach executiva e ex-CEO da Bayer, o fato de a geração Z ser a maior beneficiada pelas mídias digitais e inteligência artificial (IA), a torna responsável por combater a desinformação.

Em consonância com o que pensa Bill Gates, ela ressalta que tal geração também é a mais impactada, bem como a mais apta a encontrar soluções para distinguir informações verdadeiras das falsas.

“A implicação maior da desinformação ficará sobre a geração Z”, apontou.

A questão da desinformação será explorada no documentário “What’s Next? The Future With Bill Gates”, que estreia em 18 de setembro na Netflix.

Em uma exibição antecipada, Gates compartilhou com sua filha seu descontentamento por ainda não ter encontrado uma solução para as fake news, algo que ele jamais imaginou ao fundar a Microsoft.

Camila Rocca, ex-executiva da Meta que atualmente trabalha nos Estados Unidos, ressalta a importância da educação digital para os dias de hoje e a posteridade também.

“Hoje, a descentralização permite que qualquer informação se espalhe rapidamente. É crucial capacitar as pessoas para que questionem e reflitam sobre as informações que recebem”, afirmou.

Estratégias que podem funcionar

Nos Estados Unidos, escolas e empresas já estão adotando medidas para enfrentar a desinformação, que demonstram cada vez mais seu potencial destrutivo em diversos campos.

Lara Bezerra comenta que o letramento digital é comum em instituições educacionais e grandes corporações norte-americanas.

“Meta e Google, por exemplo, estão utilizando a inteligência artificial para criar tags que alertam sobre notícias falsas”, explica ela.

Tais iniciativas demonstram que a batalha contra a desinformação é um esforço coletivo, e a geração Z, a “geração da vez”, terá um papel central nesse processo.

Com a orientação e os recursos adequados, espera-se que os jovens líderes de hoje possam enfrentar e resolver esse desafio global.

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