Sobrenomes mais comuns nos Estado Unidos: algum deles é o seu?
Sobrenomes mais comuns nos Estados Unidos revelam a rica tapeçaria cultural e histórica do país, com influências inglesas, hispânicas e asiáticas.
Os sobrenomes mais comuns nos Estados Unidos carregam séculos de história e refletem a diversidade cultural que define o país.
Desde os tradicionais sobrenomes ingleses, como Smith e Johnson, até nomes de origem hispânica e asiática, como Garcia e Nguyen, cada sobrenome conta uma parte da história da imigração e da formação do tecido social americano.
Esses nomes não apenas representam famílias, mas também a rica tapeçaria de etnias e tradições que compõem a população dos EUA.
Com o passar dos anos, as mudanças demográficas do país tornaram-se visíveis nas listas dos sobrenomes mais populares.
A crescente presença de sobrenomes hispânicos e asiáticos ilustra o impacto das novas ondas de imigração e como elas transformaram a sociedade americana.
Os sobrenomes mais populares
No topo da lista, Smith se destaca como o sobrenome mais comum nos EUA, com mais de 2,5 milhões de pessoas.
De origem inglesa, Smith é um nome que remonta a uma ocupação, indicando trabalhadores que lidavam com metais, como ferreiros.
O nome é um exemplo clássico de sobrenomes ocupacionais que se espalharam pelo mundo durante o período de colonização britânica.
Logo atrás, Johnson é o segundo sobrenome mais comum, sendo utilizado por aproximadamente 1,9 milhão de pessoas.
Assim como Smith, é de origem inglesa e também um sobrenome patronímico, significando filho de John.
A recorrência de nomes como Williams, Brown e Jones, que completam o top 5, demonstra a forte presença de descendentes de britânicos e irlandeses entre os primeiros colonos dos EUA.
Top 5 sobrenomes mais comuns nos EUA
- Smith – Mais de 2,5 milhões de pessoas;
- Johnson – Cerca de 1,9 milhão de pessoas;
- Williams – Aproximadamente 1,6 milhão de pessoas;
- Brown – Cerca de 1,4 milhão de pessoas;
- Jones – Cerca de 1,4 milhão de pessoas.
Influência hispânica e asiática
A crescente diversidade da população americana é refletida pelo aumento significativo de sobrenomes hispânicos.
Garcia ocupa a sexta posição na lista geral e é o sobrenome hispânico mais comum nos Estados Unidos, adotado por cerca de 1,1 milhão de pessoas.
Outros sobrenomes como Rodriguez, Martinez e Hernandez também aparecem com frequência, refletindo o aumento de 125% na presença de sobrenomes hispânicos entre 1990 e 2010, sinalizando o crescimento expressivo da população latina no país.
Entre os americanos de ascendência asiática, o sobrenome Lee é o mais comum, ocupando a 21ª posição na lista geral.
Nguyen, de origem vietnamita, viu um crescimento considerável nos últimos anos e agora está em 38º lugar, enquanto Kim é o sobrenome mais popular entre os descendentes de coreanos.
Esses dados refletem o aumento da população asiática, que quase dobrou no mesmo período analisado.
Os nomes são parte da história
O estudo dos sobrenomes mais populares nos EUA também revela tendências históricas e políticas. O nome Washington, por exemplo, teve seu auge no século XIX, mas sua popularidade caiu mais de 50% desde então.
Em contraste, Kennedy, associado à famosa família política, ganhou relevância durante a década de 1960, especialmente após a presidência de John F. Kennedy.
Mais recentemente, sobrenomes como Obama e Trump entraram na lista de nomes notáveis devido à visibilidade política de seus portadores.
Além de tendências nacionais, os sobrenomes também variam regionalmente nos Estados Unidos.
O sobrenome Smith é predominante no sul do país, enquanto Johnson é mais comum no meio-oeste. Garcia é o nome mais frequente no sudoeste, especialmente em estados como Califórnia e Texas, onde há grandes comunidades de descendentes de hispânicos.
Já Lee é mais comum no Havaí e na Califórnia, onde há uma concentração de populações de ascendência asiática. Essas variações regionais ilustram como as migrações internas e a localização geográfica influenciam a prevalência de determinados sobrenomes.
Sinais de adaptação e integração social são evidentes quando se considera a pluralidade de sobrenomes únicos, com mais de 6,2 milhões de nomes diferentes nos registros dos EUA. Cerca de 1 em cada 25 americanos tem um sobrenome que ocorre menos de 100 vezes no país.
*Com informações de Gitnux e Só Científica.
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