Sociedades de alto QI: conheça ‘grupos secretos’ para superinteligentes
Para entrar em uma delas, é preciso ter, pelo menos, um QI de 135; você faria parte?
As sociedades de alto QI são grupos exclusivos que reúnem indivíduos excepcionalmente talentosos e dotados intelectualmente.
Surgidas no final do século XIX, tais organizações foram criadas em resposta ao crescente interesse em compreender e mensurar a inteligência humana.
O QI, ou Quociente de Inteligência, é o principal objeto dessas sociedades exclusivas, uma medida padrão utilizada para avaliar o potencial intelectual de alguém, calculada com base em testes específicos.
O marcador é expresso como uma pontuação relativa ao valor-padrão da população, em que uma pontuação média é 100, mas quanto maior, mais inteligente a pessoa é considerada.
Para se ter uma ideia, algumas sociedades de alto QI só admitem indivíduos com QI acima de 135, comum às pessoas consideradas superdotadas.
A pontuação de QI também é frequentemente interpretada em termos de percentil, indicando o quanto ela se destaca em relação à população geral em termos de capacidade intelectual.
As sociedades de alto QI oferecem um ambiente onde membros com habilidades cognitivas extraordinárias podem se conectar, colaborar e explorar interesses comuns.
Porém, mais do que simplesmente reconhecer o potencial intelectual, tais organizações buscam promover o conhecimento e a criatividade através da interação entre mentes brilhantes.
Atualmente, há várias sociedades de alto QI em todo o mundo, cada uma com seus critérios distintos de admissão e propósitos.
Nos próximos tópicos, exploraremos duas das sociedades de alto QI mais notáveis que existem: a mais antiga e tradicional, que estabeleceu os fundamentos desse movimento intelectual, e a mais exigente e seletiva da atualidade, conhecida por rigorosos critérios de admissão e influência no cenário intelectual contemporâneo.
Sociedades de alto QI existem desde a década de 1940 – Imagem: Reprodução
Mensa: a primeira e mais tradicional sociedade de alto QI
A mais antiga do mundo entre essas organizações ainda em funcionamento é a Mensa, que ao longo das últimas décadas se estabeleceu como uma comunidade global de indivíduos notavelmente talentosos.
Fundada em 1946 na Inglaterra, tal instituição tem como objetivo principal promover a inteligência e proporcionar um ambiente enriquecedor para pessoas com habilidades cognitivas excepcionais.
O que torna a Mensa única é o seu compromisso em reunir indivíduos dotados intelectualmente de diversas origens e áreas de interesse.
Tal sociedade tem testes de QI padronizados para testar seus aspirantes, mas o valor de percentil mínimo foi fixado em 98%, ou seja, abaixo disso não há acesso.
Com mais de 150 mil membros pelo mundo, incluindo uma presença vibrante no Brasil, a Mensa oferece uma plataforma para networking, interação intelectual e desenvolvimento pessoal, por meio da promoção de encontros, conferências e competições para os membros.
Isso os estimula a compartilharem interesses em comum na exploração de ideias, promover debates construtivos e se engajar na busca contínua por conhecimento.
Somente os gênios são aceitos na ISI Society
A ISI Society, fundada em 2002 nos Estados Unidos, é reconhecida como a sociedade de alto QI mais exigente da atualidade.
Diferenciando-se por seus rigorosos critérios de admissão, essa organização só aceita pessoas com percentis de QI superiores a 99,93%.
Além disso, os candidatos são submetidos a testes de QI personalizados e análises abrangentes de suas realizações e aptidões intelectuais antes de serem considerados para a admissão.
Com um foco extremamente seletivo, a ISI Society representa o ápice da excelência intelectual, reunindo uma comunidade exclusiva de mentes extraordinariamente talentosas.
Sua abordagem única e exigente reflete um compromisso com a qualidade e a profundidade do pensamento, estimulando seus membros a alcançarem novos patamares de realização intelectual e contribuição para o conhecimento humano.
Com informações do site Mega Curioso.
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