Sustentabilidade: primeira bike elétrica SEM BATERIA é lançada na França; confira detalhes

A Pi-Pop é uma bicicleta elétrica inovadora que vem com a proposta de mudar a mobilidade urbana com um sistema de armazenamento sustentável e eficiente.

Um novo modelo de bicicleta pode revolucionar o setor de mobilidade urbana com sua tecnologia inovadora. Criada pelo empresário francês Adrien Lelièvre, a bicicleta Pi-Pop é elétrica, mas não precisa de baterias que afetam os recursos naturais.

O modelo inventado pelo empresário usa um supercapacitor que é carregado enquanto a bike circula pelas ruas. Essa medida sustentável é revolucionária, já que o sistema do veículo armazena e libera energia conforme a necessidade do usuário.

“O sistema é carregado quando a condução é fácil e, quando a bicicleta trava – graças ao travão motor –, a energia é devolvida quando é necessária”, disse Lelièvre ao jornal Euronews.

Adrien Lelièvre é formado em eletrônica e dirige a empresa STEE, responsável pelo desenvolvimento de um modelo de veículo elétrico. O novo supercapacitor que equipa a bike consegue liberar energia rapidamente, seja em terrenos planos ou em subidas.

“A bicicleta armazena energia em terrenos planos, nas descidas e nas travagens. Repõe essa energia quando surge a necessidade (arranque, falsos planos e subidas)”, informa o site do produto.

Além disso, a descrição do produto afirma que esse sistema de armazenamento tem vida útil de 10 a 15 anos, o que garante o investimento em uma nova tecnologia. Em contrapartida, uma bateria de lítio dura em média seis anos.

Logo, mais do que comodidade, a Pi-Pop combina tecnologia sustentável e design para garantir uma mudança na mobilidade urbana. Aliás, a bicicleta elétrica também não precisa ser carregada, pois ela tem um sistema de armazenamento de energia eficiente.

(Imagem: Pi-Pop/STEE/Divulgação)

Pi-Pop: nova bike elétrica reduz impacto ambiental

A bicicleta Pi-Pop não usa baterias de lítio, por isso, o impacto ambiental é reduzido, evitando a exploração ambiental que é responsável pela extração desse elemento mineral muito usado na indústria de eletrônicos.

O supercapacitor da bike é feito com carbono, polímero condutor, folhas de alumínio e pasta de papel. Essa seleção de materiais considerou aqueles componentes que já têm processos de reciclagem estabelecidos para que a produção da Pi-Pop seja consciente e sustentável.

Em sua entrevista, Lelièvre também reforçou como é importante ter o controle da produção para que a qualidade seja garantida. Do mesmo modo, o novo veículo garantiu a geração de empregos, envolvendo 25 pessoas que fabricam mensalmente até 100 modelos da Pi-Pop.

“Quando falamos de desenvolvimento sustentável, transição ecológica e transição energética, temos de criar empregos”, comentou o diretor da STEE.

Para o futuro do empreendimento, ele pretende aumentar a produção produzindo mil bicicletas até 2024 e chegar ao mercado europeu em 2025. No momento, a bicicleta elétrica Pi-Pop é comercializada por € 2.450, aproximadamente R$ 13 mil na conversão para a moeda brasileira.

você pode gostar também

Comentários estão fechados.