Tamagotchi: o que aconteceu com o bichinho virtual que foi sucesso nos anos 90?

Nos anos 90, os pequenos dispositivos eletrônicos conhecidos como Tamagotchis se tornaram um grande sucesso global. Lançados pela Bandai em 1996, esses bichinhos virtuais eram febre entre crianças e adolescentes, prometendo uma experiência única de criar e cuidar de um animal virtual.

Rapidamente, o Tamagotchi deixou de ser um simples brinquedo e virou um fenômeno mundial. Mesmo décadas após seu auge, ele ainda é lembrado com carinho por quem teve a experiência de ter um.

Contudo, em um mundo de smartphones e consoles avançados, muitos se perguntam qual é o status atual desse icônico dispositivo, que parece algo bem ultrapassado para os dias atuais.

A evolução do Tamagotchi

Lançado pela Bandai e pela Wiz, o Tamagotchi estreou no Japão em 1996. A ideia de Akihiro Yokoi era criar um brinquedo portátil que permitisse acompanhar o crescimento de uma criatura virtual.

Inicialmente, ele foi pensado para ser uma pulseira, mas logo ganhou um design de chaveiro que permitiu às crianças levar o bichinho para qualquer lugar.

O Tamagotchi vendeu mais de 5 milhões de unidades no Japão em apenas seis meses. Em 1997, chegou aos Estados Unidos e rapidamente esgotou nas lojas.

O brinquedo trazia a responsabilidade de cuidar de uma vida virtual, o que gerava uma forte conexão emocional com seus donos.

Inovações ao longo do tempo

• 2004: versão Connection com infravermelho.
• 2016: relançamento do Original Tamagotchi no aniversário de 20 anos.
• 2023: lançamento do Tamagotchi Uni com Wi-Fi.

O Tamagotchi hoje

O Tamagotchi ainda está presente no mercado, mesmo não sendo um fenômeno como antes. Com 91 milhões de unidades vendidas até 2023, ele mantém fãs fiéis graças à nostalgia.

Suas vendas dobraram entre 2022 e 2023, após o bichinho voltar a ganhar atenção nas redes sociais, atraindo tanto antigos quanto novos consumidores.

O Tamagotchi prova que, em um mundo repleto de tecnologia avançada, a simplicidade ainda pode cativar consumidores. Para muitos, ele é um elo emocional com o passado, que continua vivo tanto nos novos lançamentos quanto na memória afetiva de seus usuários.