Por que a expectativa de vida dos cães pequenos é maior que a dos grandes?

Você já deve ter ouvido falar que existem alguns tamanhos de cães que vivem mais do que outros. E muitos já sabem que cães menores podem viver uma média de 4 anos a mais do que cães grandes. No entanto, recentemente alguns cientistas explicaram pela primeira vez porque isso acontece.

O tamanho dos cães e a expectativa de vida

O que foi descoberto pelos cientistas é que, de acordo com o processo de reprodução seletiva ao passar do tempo, cães de tamanhos maiores obtiveram maior tendência de desenvolver câncer. E isso ocorre devido ao maior nível de massa corporal dessas raças.

Pesquisas realizadas na Universidade de Adelaide examinaram o período de vida e morte de cerca de 164 raças diferentes de cachorros.

Analisando-as desde os de menor tamanho até os cães maiores e, após um longo período de estudos e análises, foram relatadas maiores probabilidades de desenvolvimento de câncer em cães de raças maiores em idades mais jovens, em comparação com menores.

Em contrapartida, uma teoria publicada na revista The American Naturalist, trouxe mais esclarecimentos sobre essa questão.

Entende-se que com a reprodução evolutiva, cães grandes tendem a gastar mais energia no desenvolvimento de seus organismos e com isso, seus metabolismos terão menos energia “extra” para realizar o reparo celular no combate ao câncer.

Processo essencial quando a doença acomete o ser vivo, que deve ser feito da forma mais rápida possível.

Boas notícias para animais de grande porte no futuro

No entanto, apesar das preocupações com doenças e possível falecimento de seu bichinho de estimação chegarem mais rápido para donos de raças de cães grandes, alguns cientistas conseguiram boas notícias para os próximos passos da evolução.

Uma vez que, tem apenas 200 anos que cerca de 400 raças foram estabelecidas na evolução canina, ainda haverá o processo de readaptação para que raças maiores consigam desenvolver capacidade de combater o câncer mais rapidamente.

E o fato dos seres humanos se concentrarem mais na reprodução de ninhadas com menor tendência no desenvolvimento de doenças, características mais fortes serão repassadas para gerações futuras de nossos cães.