Taxação da Shein: clientes reclamam de impostos mais caros que a compra

Com as novas políticas de taxação de compras internacionais, impostos chegam a valer mais que o produto comprado.

O e-commerce chinês Shein vem sendo alvo de críticas devido às suas taxas de impostos, que chegam a ultrapassar o valor da compra. Empreendedores brasileiros têm acusado e-commerces internacionais, incluindo a Shein, de burlar as regras de tributação. Como resultado, a taxação das compras feitas nessas plataformas pode se tornar uma realidade para os consumidores.

Taxação dos maiores comércios eletrônicos internacionais

Taxação de até 60%

A Receita Federal definiu uma alíquota que prevê a taxação de 60% sobre o valor total das compras de até US$ 500 (cerca de R$ 2600) para pessoas físicas. Para valores acima desse limite, com um limite de R$ 15,6 mil, outras taxas também podem incidir.

Devido a essas taxações, os valores finais podem ultrapassar o preço dos produtos adquiridos, o que vem causando revolta entre os consumidores.

Valor das taxas maiores que a compra

Consequentemente, consumidores em todo o Brasil relatam taxações excessivas em compras de pequeno valor. Há relatos na internet de consumidores que foram taxados em valores maiores do que o dos próprios produtos.

No caso da compra realizada na Shein, a empresa ofereceu aos consumidores a opção de devolução do dinheiro gasto na compra ou o reembolso de 50% do valor das taxas.

Empreendedores pressionam o governo

Empreendedores e varejistas de todo o Brasil vêm pressionando o governo para que haja a taxação dessas grandes empresas e-commerce.

Segundo eles, essas empresas se aproveitam da isenção de impostos para pessoa física para compras de até cinquenta dólares – para burlar o sistema de taxação.

Consumidores contra a taxação

Por outro lado, consumidores pressionam os governantes para que os mesmos não permitam as taxações dessas empresas como: Shopee, Aliexpress e a própria Shein.

Eles alegam que essas lojas possibilitaram que certos perfis de clientes tivessem poder de compra, já que as lojas internacionais oferecem produtos com um valor muito menor do que os produtos nacionais.

Clientes também pedem a diminuição dos tributos das lojas brasileiras para que eles possam voltar a comprar nelas e não na Shein.

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