TDAH: Por que as mulheres são as que mais sofrem com essa condição?

Apesar dos números apontarem para mais diagnósticos em mulheres, especialistas alertam que a possibilidade é a mesma entre homens e mulheres; veja.

Nos últimos tempos você certamente já deve ter lido em algum lugar sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, o TDAH. Essa condição ganhou destaque sobretudo devido ao aumento dos diagnósticos. Mas como os dados são novos, ainda são muitas as perguntas, como, por exemplo, por que maior parte das pessoas com TDAH são mulheres? Neste artigo explicamos melhor sobre o transtorno e falamos sobre essa dúvida.

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O que é TDAH?

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma condição que implica em sintomas como dificuldade de concentração, constante distração, inquietação e ansiedade contínua. Geralmente, essas características sobressaem em ambientes de trabalho, ou no caso de pessoas com muitas demandas para realizar em um dia.

Isso porque é um transtorno que se relaciona muito com a estrutura social que conhecemos hoje, em que todos estão sempre correndo, com muitas demandas a se realizar. Assim, pessoas com TDAH enfrentam sérias dificuldades para conseguir estudar e trabalhar, já que sua condição mental sempre as sabota.

Atualmente, o número de diagnósticos de TDAH cresceu bastante, o que não apenas demonstra uma possível maior suscetibilidade à doença, como também maior eficiência nos exames. Nesses números de crescimento, destaca-se como as mulheres lideram os índices desse transtorno, o que pode gerar dúvida sobre a influência do gênero nessa questão.

Homens e mulheres possuem as mesmas chances de ter TDAH

Segundo o Instituto TDAH do Reino Unido, embora as mulheres de fato liderem os números de diagnósticos de TDAH na maior parte do mundo, não se pode estabelecer uma relação de gênero. Isso porque essa condição tem a mesma chance de se desenvolver tanto em homens quanto em mulheres.

Assim, o grande fator em torno do maior número dos diagnósticos pode ser devido ao fato de que mulheres, geralmente, atentam-se mais à sua saúde. Essa questão se destaca sobretudo no caso da saúde mental, em que as mulheres também lideram os índices de diagnósticos.

Desse modo, a resistência dos homens em irem a um psiquiatra e passar por uma avaliação criteriosa pode influenciar nas estatísticas. De qualquer forma, o momento presente de conscientização quanto a esse problema é, sem dúvidas, um fator que impulsiona os números para cima.

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