Telescópio da Nasa comprova a existência de três novos planetas anões; saiba mais

A agência espacial norte-americana obteve novas informações importantes sobre a composição e características desses planetóides, todos localizados no Cinturão de Kuiper.

A ciência espacial obteve avanços importantes nos estudos sobre os planetas-anões do Cinturão de Kuiper.

Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos e da França usou dados de telescópio para explorar essa região com corpos celestes ainda pouco conhecidos.

Batizados de Sedna, Gonggong e Quaoar, os três planetas-anões foram observados em detalhes pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST, na sigla em inglês) da Nasa. Os dados foram obtidos por meio da tecnologia de infravermelho Near-Infrared Spectrograph do equipamento espacial.

Com isso, foram descobertas novas informações sobre a órbita e a composição desses corpos celestes no limite do Sistema Solar. Nessa localização do Cinturão de Kuiper, os objetos são nomeados como transnetunianos.

Os três astros da pesquisa têm tamanhos diferentes de planetas-anões já conhecidos, como Plutão. Mesmo assim, têm as características necessárias da categoria.

Representação do Cinturão de Kuiper. (Imagem: reprodução artística feita pela NASA)

Sedna, Gonggong e Quaoar

Observado em 2007, o Gonggong também é conhecido como “2007 OR10”, nome dado em seu primeiro registro nos estudos espaciais. Aparentemente, ele apresenta sinais de H2O, CO2 e etano.

Já o Sedna foi descoberto em 2012 e possui uma cor mais avermelhada. Seu nome é uma referência à mitologia Inuíte e a sua composição apresenta etileno, etano, acetileno e, possivelmente, CO2, segundo o telescópio James Webb.

O terceiro planeta-anão é Quaoar que tem um nome da cultura Tongva, com habitantes das Américas. Sua primeira aparição foi registrada pelo telescópio Samuel Oschin, no Observatório Palomar. Os dados desse astro apresentaram alguns indícios de etano, H2O, ácido cianídrico e CO2.

Como um corpo celeste pode ser considerado um planeta-anão?

Desde 2006, uma nova categoria de planetas vem movimentando os estudos espaciais. Essa nova classificação foi criada pela União Astronômica Internacional (UAI) para descrever corpos celestes ao redor do Sol.

Para ser um planeta-anão, o corpo deve ter um formato esférico e massa para se manter em equilíbrio hidrostático. Outro critério é ser predominante entre os outros astros que estão em sua órbita.

Logo, Plutão passou a ser considerado como um planeta-anão por conta do seu tamanho e de outros aspectos não compatíveis com as classificações dos planetas tradicionais.

Agora, Sedna, Gonggong e Quaoar também estão sendo estudados em detalhes. Por fim, a pesquisa revelada pela Nasa demonstra como o Sistema Solar e o Universo formam uma imensidão a ser desbravada pela ciência.

* Com informações de Tecmundo.

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