Tem coragem? Neuralink busca voluntários para novo implante cerebral

O primeiro implante é considerado um sucesso pela empresa, que pertence a Elon Musk.

Depois de um longo período de testes, a Neuralink, uma das empresas do bilionário Elon Musk, finalmente conseguiu autorização para realizar testes em humanos, implantando o “Telepatia”, seu chip cerebral de interface humano-máquina.

No primeiro teste realizado, considerado um sucesso pela empresa, o norte-americano Noland Arbaugh, que ficou paraplégico depois de um acidente, recebeu o chip em seu cérebro e parece ter se adaptado bem.

Inclusive, em outra matéria postada aqui no Escola Educação nós comentamos sobre como Arbaugh conseguiu jogar xadrez online apenas com os “pensamentos”. Clique aqui e confira!

Agora, a Neuralink está à procura de voluntários que desejem participar de um processo seletivo que vai escolher a segunda pessoa a receber um implante do tipo. Você teria coragem?

Imagem: reprodução

Saiba quais são os pré-requisitos

O público-alvo da Neuralink são pessoas como Noland Arbaugh, que portam algum tipo de deficiência física, ou ainda pessoas acometidas por doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson.

De acordo com a empresa, o objetivo central do Telepatia é devolver a esses indivíduos a capacidade de realizar movimentos outrora limitados, além de oferecer a possibilidade de interagir mentalmente com softwares.

A médio-longo prazo, a Neuralink pretende realizar 22 mil implantes até 2030, estendendo o seu número de usuários em todo o mundo.

Há riscos em colocar o chip na Neuralink?

Claramente, a premissa do chip da Neuralink é inovadora e bem intencionada. Porém, a cirurgia e todo o processo de implante do Telepatia resguardam riscos comuns a esse tipo de procedimento.

Ademais, não há, por exemplo, uma perspectiva plausível de sobre como os pacientes implantados estarão daqui a alguns anos, se o chip vai apresentar necessidade de reparos etc.

De qualquer forma, os benefícios atrelados à interface humano-máquina têm empolgado grande parte da comunidade científica internacional. Agora, resta esperar a evolução desse conceito.

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