Musculação e tendinite: a pausa é realmente necessária para o tratamento?

A tendinite é uma inflamação localizada nos tendões e pode ser causada tanto por movimentos repetitivos quanto por atividades físicas. A tendinite na musculação pode ser causada por alguns fatores relacionados à carga, mas não é a única razão.

Causas da tendinite

A inflamação que atinge os tendões provoca dores, inchaços e limitações de alguns movimentos, fazendo com que desejemos fugir dela ao máximo. Afeta normalmente regiões como ombros, joelhos, cotovelos, punhos e tornozelos e é normalmente causada a partir de atividades como a musculação ou até mesmo através de movimentos repetitivos — por exemplo, digitar.

A tendinite na musculação

Antes de qualquer coisa, é importante lembrar que os tendões nada mais são que tecidos que ligam os músculos aos ossos, tornando-os, então, essenciais para a realização de movimentos, principalmente quando eles se tratam de musculação.

Por isso, é comum que o problema apareça naqueles que fazem atividades físicas intensas sem acompanhamento profissional, afinal se mostra a partir do momento em que é colocada uma carga excessiva ou quando há uso extremo dos tendões.

“O excesso de treino, o aumento muito rápido da carga ou o grande volume de exercícios podem levar à sobrecarga no tendão e ao processo inflamatório”, afirma Daniel Cantarelli dos Santos, médico especialista em ortopedia, traumatologia e cirurgia da coluna.

Sinais de que você está com tendinite

No momento em que a tendinite aguda aparece, não restarão dúvidas. Isso porque ela causa sintomas como dor no tendão, vermelhidão local, sensação de calor e queimação, inchaço, formigamento, perda de força e redução de mobilidade.

Vale ressaltar que, quando a enfermidade passa a ser recorrente em sua vida, se torna crônica, comumente chamada tendinose. Esse tipo de tendinite, caso não for devidamente tratado, leva ao alto risco de rompimento dos tendões.

É necessário parar de treinar para tratar a tendinite?

A resposta dessa pergunta é relativa, pois depende da gravidade da inflamação. Nos casos mais leves, a continuidade das atividades físicas, liberada por um médico, é possível, desde que acompanhada por um profissional da saúde.