Terapias alternativas e sua implementação no SUS; entenda

Apesar de não existir um consenso na comunidade médica, os pacientes demonstram algum apreço pelas terapias alternativas. Saiba mais.

As terapias alternativas já são utilizadas há milênios, pelas mais diversas culturas, indo desde ervas e plantas para o tratamento de doenças físicas, até certas imposições de mãos para o tratamento de “doenças” espirituais derivadas de energias ruins.

Por exemplo, a fitoterapia (utilização de plantas medicinais como medicamento), o reiki (que é o toque ou a aproximação no corpo, buscando reestabelecer o equilíbrio energético) e a acupuntura (utilização de agulhas em locais específicos, para proporcionar maior bem-estar) são algumas das práticas integrativas e complementares, conhecidas também como PICS.

Essas PICS estão disponíveis no Brasil através do Sistema Único de Saúde (SUS). No total, são 29 tipos de terapias alternativas oferecidas pelo serviço de saúde, sendo que você já deve pelo menos ter ouvido falar sobre algumas delas, como as três mencionadas anteriormente, que talvez sejam as mais conhecidas.

Confira a seguir todas as PICS utilizadas pelo SUS desde que essa política foi implementada, ainda em 2006:

  • Apiterapia;
  • Aromaterapia;
  • Arteterapia;
  • Ayurveda;
  • Biodança;
  • Bioenergética;
  • Constelação familiar;
  • Cromoterapia;
  • Dança circular;
  • Geoterapia;
  • Hipnoterapia;
  • Homeopatia;
  • Imposição de mãos;
  • Medicina antroposófica;
  • Medicina tradicional chinesa/acupuntura;
  • Meditação;
  • Musicoterapia;
  • Naturopatia;
  • Osteopatia;
  • Ozonioterapia;
  • Plantas medicinais e fitoterapia;
  • Quiropraxia;
  • Reflexoterapia;
  • Reiki;
  • Shantala;
  • Terapia comunitária integrativa;
  • Terapia de florais;
  • Termalismo social/crenoterapia;
  • Yoga.

Entretanto, essas práticas são ainda motivo de debate entre a comunidade científica, que até hoje não encontrou um consenso sobre sua eficácia ou a falta dela. Alguns acreditam que existe um longo caminho até algo ser considerado remédio ou prática medicinal.

Já alguns defendem que o assunto ainda não teve o desenvolvimento científico e recursos necessários para pesquisas mais aprofundadas que possam comprovar a eficácia dessas medidas alternativas, tanto no Brasil quanto de maneira global.

Já alguns pacientes relatam verdadeira melhora após a utilização das práticas integrativas, em vários aspectos da vida, como melhora na saúde mental, diminuição de dores físicas, mais oportunidades de socialização e uma maior atenção para o autocuidado. Tudo isso depois de terem passado pelos tratamentos, principalmente quando se trata de pacientes de mais idade.

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