Testemunhas da história: 4 dos MAIORES tesouros anglo-saxões já descobertos

A arqueologia nos leva a comprovar histórias que os livros contam e as descobertas provam, com tesouros inestimáveis, riquíssimos em cultura.

A Grã-Bretanha é um verdadeiro tesouro de sítios arqueológicos. A história dessa região, embora relativamente curta, abrigou uma rica tapeçaria de povos ao longo dos séculos.

Os romanos estabeleceram seu domínio ali, mas com o declínio do Império Romano, a chegada dos Anglo-Saxões marcou um novo capítulo na história britânica.

O grupo germânico desembarcou na Grã-Bretanha no final do século V, e sua presença moldou o curso dos eventos futuros.

Durante séculos, diferentes grupos étnicos, incluindo os anglo-saxões e os celtas, compartilharam e disputaram o domínio da região até a conquista normanda que ocorreu no início do século XI.

A rica história da Grã-Bretanha fornece um solo fértil para a descoberta de sítios destruídos e artefatos antigos.

1. Joia de Alfredo, o grande

(Imagem: Wikimedia Commons/Reprodução)

Conhecida como a “Joia de Alfredo”, essa relíquia anglo-saxã do século IX é uma obra-prima de arte feita em ouro, a mando de Alfredo, o Grande, que reinou entre 886 d.C. e 899 d.C.

A joia de ouro, ricamente adornada, possivelmente retratando o próprio rei, era uma parte importante de um conjunto que incluía uma peça de madeira usada para livros durante a leitura, destacando a importância da educação e da cultura durante o reinado de Alfredo, o Grande.

2. Urna de Franks

(Imagem: Getty Images/Reprodução)

Também conhecida como “Cápsula de Auzon”, foi feita por um notável artista anglo-saxão que remonta ao início do século VIII.

Sua extraordinária sobrevivência ao longo dos séculos é digna de admiração, uma vez que foi construída sobretudo com marfim e osso de baleia.

3. Tesouro de Staffordshire

(Imagem: Getty Images/Reprodução)

Um caso incrível ocorreu em 2009, quando Terry Hebert passeava pelo Condado de Staffordshire, na Inglaterra, e fez uma descoberta surpreendente.

Utilizando seu detector de metais, ele desenterrou mais de 200 peças de ouro em apenas alguns dias.

A importância desse evento foi tão grande que os arqueólogos foram prontamente convocados, transformando o local em um sítio arqueológico de relevância extraordinária.

A escavação revelou um tesouro de 4.600 artistas, e muitos itens de arte e decoração anglo-saxã descobertos tinham valor inestimável.

4. Os Evangelhos de Lindisfarne

(Imagem: Getty Images/Reprodução)

O Livro de Lindisfarne é uma obra-prima da iluminura e destaca-se pela influência das tradições artísticas hiberno-saxãs, anglo-saxãs e celtas.

É riquíssimo em detalhes e ornamentação, tornando-se uma representação deslumbrante da fusão de influências culturais da época.

Estima-se que a obra tenha sido produzida no século VIII, possivelmente pelo monge Eadfrith, que mais tarde se tornou bispo de Lindisfarne.

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