Trabalham muito e recebem pouco: essas são as 7 profissões mais mal pagas do Brasil
Desigualdade salarial no Brasil persiste, com algumas profissões recebendo menos que o salário mínimo em 2024.
No Brasil, a disparidade salarial é uma realidade inegável. Enquanto algumas carreiras oferecem salários superiores a R$ 10 mil, outras mal chegam ao salário mínimo, ilustrando a desigualdade que existe especialmente em profissões essenciais para a economia.
De acordo com a consultoria LCA 4intelligence, cerca de 20 profissões não atingiram a remuneração de um salário mínimo no ano passado, quando o piso salarial era de R$ 1.412.
Essa informação revela um quadro preocupante de trabalhadores que, mesmo dedicando-se intensamente, não conseguem um rendimento digno.
A pesquisa, com base no último trimestre de 2024, apontou que o salário médio nacional foi de R$ 3.225. No entanto, muitos brasileiros ainda vivem uma realidade de baixos salários em ocupações que recebem pouca valorização.
Profissões com menor rendimento em 2024
Os dados mostram que, entre as profissões menos remuneradas, estão acompanhantes e criados particulares, com um salário médio de R$ 405 mensais. A lista prossegue com outras funções essenciais para o país, mas mal pagas, como:
- Carregadores de água e coletores de lenha: R$ 579
- Trabalhadores da caça, pesca e aquicultura: R$ 832
- Pescadores: R$ 849
- Ambulantes dos serviços e afins: R$ 916
Esses profissionais enfrentam condições de trabalho difíceis, jornadas extensas e, em muitos casos, a informalidade.
As atividades que remuneram abaixo do mínimo também incluem:
- Trabalhadores da conservação de frutas e legumes: R$ 1.104
- Trabalhadores da pecuária: R$ 1.110
- Condutores de veículos acionados a pedal ou a braços: R$ 1.149
Fatores contribuintes e possíveis soluções
A baixa remuneração não é a única dificuldade enfrentada pelos trabalhadores brasileiros.
A falta de acesso à qualificação, informalidade e ausência de políticas públicas são fatores determinantes. A questão da escolaridade e o desamparo estatal pioram ainda mais a situação.
Para aqueles que se encontram em profissões com baixa remuneração, há alternativas possíveis, como investir em capacitação para abrir portas. Tentar ingressar no mercado formal também é fundamental para garantir direitos trabalhistas.
Além disso, buscar apoio em sindicatos e movimentos trabalhistas pode oferecer suporte.
Embora o cenário atual seja desafiador, é crucial buscar alternativas e exigir políticas que valorizem todas as profissões. Aqueles que sustentam o dia a dia do país, mesmo com pouco reconhecimento, merecem melhores condições.
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