Trem-bala chegando ao Brasil? A expectativa é que empresa privada avance com o projeto

A obra descreve que a linha ferroviária de alta velocidade entre as duas capitais terá 380 km de extensão e prevê sua inauguração para junho de 2032.

A implantação de um trem-bala entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro voltou a ser discutida. Isso porque, na última quinta (2), a TAV Brasil (Empresa Brasileira de Trens de Alta Velocidade) assinou um contrato com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que fornece a autorização para fazer a obra.

No entanto, esses projetos enfrentam desafios e ainda há reflexão sobre a viabilidade econômica e financeira de tudo isso. A obra descreve que a linha ferroviária de alta velocidade entre as duas capitais terá 380 km de extensão e prevê sua inauguração para junho de 2032.

A  autorização já havia sido dada pela agência reguladora no mês passado, seguindo o modelo implantado pela Lei nº 14.273, que visa agilizar investimentos no setor. Assim, essa nova lei criou o regime de autorização, que inverte o antigo fluxo de operações, possibilitando que a iniciativa privada apresente os projetos a serem aprovados ou não pelo órgão responsável pelo assunto.

Trem-bala no Brasil entre São Paulo e Rio de Janeiro

O projeto do trem de alta velocidade entre São Paulo e Rio de Janeiro prevê 378 km de ferrovias ligando diversas cidades entre as duas metrópoles. Segundo os responsáveis pelo projeto, o tempo de viagem previsto é de apenas uma hora e meia. Com isso, a velocidade média do comboio teria que chegar a 350 km/h, uma das mais rápidas.

Agora cabe à empresa obter licenciamento junto aos demais órgãos competentes, elaborar projetos de engenharia e de viabilidade socioambiental e buscar os financiamentos para viabilizar a obra. No entanto, com um capital social de apenas R$ 100 mil, a empresa dependerá de investidores para tirar o projeto de R$ 50 bilhões do papel.

Segundo o contrato, a solução é recorrer a “financiamentos de fundos de pensão, investidores nacionais e internacionais, BNDES e agências multilaterais de crédito” para tornar esse projeto possível.

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