Um dos maiores mistérios da Lua foi resolvido – e a verdade é fascinante!

Descobertas recentes revelam que a estrutura interna da Lua é mais semelhante à da Terra do que se pensava.

O fascínio pela Lua, o único satélite natural da Terra, sempre foi alimentado por seus inúmeros mistérios e superstições. Agora, cientistas conseguiram desvendar um desses enigmas utilizando dados das missões Apollo.

A pesquisa revelou detalhes sobre o núcleo lunar, dando uma boa ideia do que há no centro do corpo celeste.

Conduzida por Arthur Briaud, do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica, a investigação utilizou dados sísmicos e medições precisas da Lua. Este esforço científico proporcionou uma visão detalhada da composição interna lunar.

O estudo confirmou que a Lua possui uma estrutura interna semelhante à da Terra, com um núcleo metálico. Isso amplia a compreensão não apenas de sua composição, mas também de sua história geológica.

O que compõe a estrutura interna da Lua?

O núcleo interno lunar possui uma densidade próxima a 7.822 kg/m³, sendo formado principalmente por ferro. Ele mede cerca de 258 quilômetros de raio, enquanto o núcleo externo, fluido, tem cerca de 362 quilômetros. Essa semelhança estrutural com a Terra intriga os cientistas.

Convecção no manto lunar

A pesquisa também evidenciou um fenômeno de convecção no manto da Lua. Esse processo, no qual materiais mais densos se deslocam para o centro e os menos densos emergem para a superfície, pode ajudar a explicar a presença de elementos específicos em regiões vulcânicas lunares.

Descobertas sobre o passado lunar

Esses achados científicos recentes fornecem pistas sobre a evolução do campo magnético lunar, que era inicialmente poderoso devido à rápida movimentação do núcleo. Com o tempo, esse campo enfraqueceu.

As novas descobertas poderão esclarecer como esse desaparecimento ocorreu ao longo do tempo e quais foram suas consequências.

Além disso, futuras missões tripuladas à Lua prometem lançar ainda mais luz sobre as transformações que o interior do satélite natural da Terra sofreu ao longo dos milênios. Essa nova compreensão pode remodelar nossa visão sobre a formação e a evolução do corpo celeste.

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