Uma cidade brasileira ganha destaque ao ser comparada com Dubai

Você já ouviu falar da ‘Dubai brasileira’? Localizada em Santa Catarina, Balneário Camboriú recebe este apelido intrigante e faz jus a ele com seus arranha-céus luxuosos, vista para o mar de tirar o fôlego e, claro, o metro quadrado mais valorizado do Brasil.

A ‘Dubai’ brasileira

Com início há cerca de 15 anos, a construção desses arranha-céus transformou o skyline da cidade, colocando-a no radar de investidores, brasileiros e estrangeiros, inclusive atraídos pela família do astro do futebol, Cristiano Ronaldo.

Mas o que exatamente impulsiona esses preços a alturas estratosféricas e o que torna essa cidade um ímã para investidores e compradores com bolsos profundos?

A paisagem de Balneário Camboriú se destaca por uma combinação irresistível de belezas naturais e infraestrutura de ponta. As praias deslumbrantes e o clima agradável são apenas o começo. Adicione a isso uma vida noturna vibrante, restaurantes de primeira linha, lojas e centros comerciais que oferecem tudo o que se pode desejar. Além disso, a segurança é um ponto alto, com índices de criminalidade que estão entre os mais baixos do país.

Foto: Shutterstock.

A demanda por imóveis aqui não conhece baixa temporada. Seja para moradia permanente ou como investimento, Balneário Camboriú tem atraído olhares por suas opções de lazer, qualidade de vida e, claro, pela oportunidade de morar com vista para um dos cenários mais belos do Brasil. Os condomínios e apartamentos de alto padrão com vista para o mar contribuem para essa aura de exclusividade e desejo.

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Em 2023, o valor do metro quadrado na cidade alcançou a marca de R$ 12.335, superando metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, segundo dados da Fipezap. Esse preço reflete não apenas o custo de vida elevado, mas também a qualidade de vida e os investimentos constantes em infraestrutura e segurança.

Com sete dos dez prédios residenciais mais altos do país, Balneário Camboriú ultrapassa expectativas e redefine o conceito de moradia de luxo na América Latina. Contudo, essa conquista não veio sem um preço. A construção desses arranha-céus obrigou a prefeitura a expandir a faixa de areia da Praia Central.

Diversos estudos, entretanto, apontam para como tal obra é prejudicial para o ecossistema marinho. Outro problema é que, pela proximidade dos altos prédios da praia, há um risco a própria estrutura dos prédios, como os ventos canalizados, semelhante ao que ocorre em Nova York.