União Europeia deixará de exigir celular em ‘modo avião’ nos voos
Decisão publicada no dia 26 de novembro permite que os passageiros utilizem sinais móveis.
Antes da aeronave decolar, os passageiros são orientados pelas companhias aéreas a desligarem seus aparelhos celulares ou deixá-los em “modo avião”. O plano de alguns países é que essa não seja mais uma necessidade em viagens.
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Ainda nos anos 90, o argumento usado para justificar a desativação dos sinais de transmissão era a possibilidade de interferência na comunicação dos pilotos entre si e com as torres de controle. Assim, tornou-se obrigatório desligar os equipamentos.
Mais tarde, com a popularização dos celulares e a posterior chegada dos smartphones, o modo avião também passou a ser aceito. Em linhas gerais, a função impede que os sinais cheguem até o dispositivo.
Wi-fi em aviões
Recentemente, diversas companhias aéreas decidiram permitir o uso de redes Wi-fi próprias dentro das aeronaves. Os passageiros podem utilizar a internet durante o percurso de viagem, sem que o ato coloque em risco a comunicação importante para os tripulantes.
Embora exista essa liberação, algumas empresas ainda exigem que os celulares fiquem em modo avião.
Dê adeus ao modo avião
Uma nova medida anunciada pela União Europeia tende a fazer com que as aéreas do mundo todo passem a permitir que seus viajantes tenham acesso à internet tanto por redes sem fio, quanto pelo atual 5G. Anunciada no dia 26 de novembro, ela elimina a obrigatoriedade do modo avião.
Essa decisão foi possível devido a recursos utilizado pela Comissão Europeia desde 2008, que permite que as frequências de comunicação entre a cabine e os controladores de voo sejam feitas de maneiras exclusiva, por canais isolados dos demais, facilitando o uso e trazendo mais segurança e qualidade ao sinal.
O dispositivo utilizado nesse processo é chamado de “pico-células”. Com ele, a tripulação pode realizar ligações entre os aviões e as redes de satélites. Dessa forma, disponibilizar serviços de internet 5G nas aeronaves ficou muito mais simples do que se imaginava.
Pelo lado financeiro, as companhias aéreas podem pensar em realizar reajustes nos preços de suas passagens, uma vez que a disponibilidade do sinal de internet se torna um atrativo e pode gerar receitas adicionais.
Após a decisão da União Europeia, fica a critério das companhias acatar ou não a medida, tendo em mente que a decisão de manter a obrigatoriedade da regra antiga pode ocasionar na perda da preferência de passageiros.
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