Unicórnio: conheça a FASCINANTE história por trás desse animal mítico

Mesmo tendo sido considerado como sagrado e mágico por civilizações antigas, o unicórnio não existe, como sabemos. Mas, a sua lenda não surgiu por acaso. Entenda!

O unicórnio é um ser mágico e fascinante que encanta a todos por ser um mito que circula há séculos pela cultura popular. Essa figura mítica faz parte da literatura, do cinema e das artes em geral. Mas, afinal, onde surgiu o mito do unicórnio? Vamos explorar aqui a origem de um dos seres mais mágicos do mundo.

Diferentes culturas ao redor do mundo já registraram histórias sobre uma criatura mágica com apenas um chifre na cabeça.

Pelos registros históricos e artefatos de diferentes épocas, é possível traçar uma cronologia desses seres fantásticos através das mitologias grega, chinesa, indiana e persa.

Além disso, alguns hábitos de caça e crenças em diferentes momentos históricos também influenciaram as histórias sobre esse cavalo branco com chifre, que representa pureza e magia.

Em primeiro lugar, a origem do nome do cavalo branco com chifre em espiral vem do latim unicornis. Na literatura mundial, esse cavalo branco sagrado aparece nas obras gregas e em títulos de autores famosos, como Voltaire, C.S. Lewis, J.K. Rowling e Lewis Carroll. No entanto, o seu legado vem de uma época muito mais antiga. Confira aqui!

(Imagem: Freepik/Reprodução)

A origem do mito do unicórnio

Apesar da origem incerta do mito, uma das primeiras aparições do unicórnio corresponde ao período de 3.300 a.C. Nessa época, uma imagem de um animal com um único chifre já circulava pela Civilização do Vale do Indo, onde hoje estão localizados países como Paquistão e Índia.

De acordo com os museólogos, o animal dessas imagens antigas não é o unicórnio. Na verdade, ele é uma espécie de boi selvagem, chamado auroque, que é o ancestral das vacas e touros modernos.

No século V d.C., a figura mitológica aparece no livro grego Physiologus, fazendo referência à Encarnação e à virgindade.

Por outro lado, os registros chineses e persas consideram que o unicórnio tem relação com o Elasmotherium, o rinoceronte-de-chifre-grande que viveu há 200 mil anos.

(Imagem: Freepik/Reprodução)

Já para Béatrice de Chancel-Bardelot, curadora de uma exposição parisiense sobre unicórnios, a melhor explicação para a origem dos unicórnios está diretamente relacionada aos “chifres do unicórnio”.

Em entrevista à BBC, ela explicou que, na Idade Média, os habitantes da Europa Ocidental acreditavam que as presas do narval, uma baleia do oceano Ártico, eram os chifres do ser mítico.

A espécie marinha possuía um dente canino que poderia crescer até 3,5m e, por isso, tornou-se um item cobiçado e muito valioso.

Assim, o item começou a ser vendido como um objeto mágico em regiões mais distantes da Europa e, no século 12, o mito sobre o unicórnio já havia se difundido por meio da venda da presa do narval.

A pureza é a tônica do unicórnio

Na maioria dessas referências, o unicórnio possuía propriedades mágicas e era considerado puro. Inclusive, no século 15, jarros de água eram confeccionados na forma deste cavalo branco, para simbolizar a lavagem das mãos durante eventos religiosos.

Essa imagem de pureza fez com que ele também fosse associado à cor branca e à figura feminina, tornando-se um símbolo da castidade.

Ao longo dos séculos, o unicórnio continuou a ser visto como uma figura mágica, seja como parte das histórias ou como elemento do universo artístico.

Parece que o mítico unicórnio continuará sendo um ícone do imaginário popular e da criptozoologia (campo de estudo que investiga a existência de animais mitológicos) por muitos e muitos anos!

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