Uso dos porquês
O Escola Educação preparou uma dica fácil para você eliminar todas as suas dúvidas entre por que, porque, por quê e porquê.
Talvez não exista, na língua portuguesa, nenhuma dúvida que mais aflija os falantes do que o uso dos porquês. Esteja certo de que saber usar os porquês é uma missão difícil para a maioria das pessoas, haja vista que são vários os tipos, como também são distintas suas situações de uso. O Escola Educação preparou uma dica fácil para você eliminar todas as suas dúvidas e aprender de uma vez por todas as diferenças entre por que, porque, por quê e porquê. Vamos lá? Boa leitura!
1. A forma POR QUE é usada:
a) Para introduzir uma pergunta. Exemplos:
Por que você não falou comigo quando entrou na sala de aula?
Por que você não foi à festa de formatura da escola?
Por que o céu é azul?
b) Quando se subentende a palavra motivo. Exemplos:
Não sei lhe dizer por que pensei nisso agora!
Você já sabe por que é que tem tantas dúvidas gramaticais?
c) Quando equivale a pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais. Exemplos:
Não posso compreender o motivo por que ela saiu daqui chorando.
2. A forma POR QUÊ, com acento circunflexo, aparece no fim da frase, concluindo uma pergunta. Exemplos:
Rindo por quê?
Assustado? Por quê?
3. A palavra PORQUE introduz as ideias de causa e explicação. Equivale a pois, uma vez que, já que. Exemplos:
Não vou responder suas ofensas porque não sou obrigada.
Não vou viajar porque ainda não estou de férias.
Ele decidiu ir embora porque recebeu um telefonema urgente.
Não posso pagar minhas dívidas porque ainda não recebi.
4. Usa-se o substantivo PORQUÊ como equivalente de motivo, razão. Exemplos:
Não entendo o porquê de tanta tristeza.
Deve haver um porquê na atitude desesperada de Carlos.
Viu só? Nem é tão complicado assim! Sempre que você estiver às voltas com o uso dos porquês, confira nossa explicação e evite erros! Bons estudos!
Luana Alves
Graduada em Letras
Muito bom