Telescópio Hubble encontra uma ‘fechadura no espaço’
Com fenômeno conhecido como nebulosa de reflexão, o Telescópio Hubble capturou imagens impressionantes de um buraco com formato de fechadura.
Com o nascimento de estrelas, alguns detritos ficam no espaço e formam o que se chama de nebulosas de reflexão. Através deste fenômeno da constelação Orion, foi encontrada essa fechadura no espaço que, segundo especialistas, é uma parte vazia. Entenda mais sobre esse fenômeno ao longo do texto.
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O fenômeno da “fechadura no espaço”
Nebulosa de Reflexão NGC 1999
Uma Nebulosa de Reflexão é formada por detritos de estrelas recém-nascidas. Suas partículas formam um corpo celeste composto de gás e poeira que aparenta ser uma nuvem densa. Entretanto, o Telescópio Espacial Hubble captou na NGC 1999 um buraco realmente vazio no meio dela, que por não possuir nada dentro, se destaca no meio da nuvem.
Com aparência curiosa, o buraco se assemelha à figura de uma fechadura cósmica, porém o motivo do seu surgimento ainda é desconhecido pela NASA. Eles descrevem o acontecimento fazendo uma analogia com “neblina se espiralando em torno de uma lâmpada de rua”, afinal, em seu centro, é possível verificar o reflexo da estrela V380 Orionis.
O universo ainda é um grande mistério para toda a comunidade científica. Tendo isso em vista, a cada dia são descobertas novas coisas que ainda não possuem explicação, e essa fenda em formato de fechadura é uma delas. Com isso, é sempre muito importante monitorar o máximo de corpos celestes possíveis para descobrir novos porquês.
Dessa forma, os telescópios para os cientistas são de fundamental importância, pois através deles é possível capturar novas imagens e descobrir coisas novas sobre o grande mistério que é o universo.
Após a captura através do Telescópio Hubble, o fenômeno tem sido analisado por outros telescópios. Lançado em 1990, o Hubble é um telescópio artificial e sem tripulações, capaz de capturar luzes visíveis e infravermelhas. Ele possui papel fundamental para a NASA, inclusive, por conta dele, é possível provar que as nebulosas são em maioria galáxias independentes e que estão em constante processo de afastamento, o que fundamenta com provas a teoria do big bang.
Através dele, imagens de estrelas e galáxias são capturadas há três décadas, ajudando os cientistas a compreender os mistérios do universo e auxiliando para que seja possível descobrir novos asteroides.
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