Verão escaldante! 3 dicas para sobreviver a uma onda de calor sem ar-condicionado
Alguns métodos são eficazes e sustentáveis para enfrentar o calor intenso sem depender de ar-condicionado. Veja como se refrescar pagando pouco.
O aumento das temperaturas globais é uma consequência direta da mudança climática, e as ondas de calor têm se tornado mais frequentes e severas.
O ar-condicionado, apesar de eficaz, é caro e consome energia excessivamente, impactando negativamente o meio ambiente. Contudo, existem alternativas que podem ser implementadas para mitigar esses efeitos.
No Kuwait, onde o calor é avassalador, muitas pessoas dependem exclusivamente de ambientes climatizados. Quem viveu no país descreve a realidade de morar em uma “bolha de ar-condicionado”.
Após mudar-se para Berlim, em 2014, ele percebeu que mesmo em regiões com verões menos rigorosos, como a Alemanha, o desafio persistia devido à falta de condicionadores de ar nas residências.
Ar-condicionado está caro? 3 estratégias de resfriamento podem ajudar
Foto: Shutterstock
Em 2018, ar-condicionado e ventiladores representaram 10% do consumo global de eletricidade. Com verões mais quentes, a demanda por ambientes refrigerados cresce, especialmente em economias emergentes. A expectativa é que o consumo de eletricidade para refrigeração triplique até 2050.
Dito isso, as estratégias alternativas de resfriamento para quem quer fugir do ar-condicionado incluem:
- Ventilação natural: abrir janelas à noite e fechar cortinas durante o dia pode reduzir temperaturas internas.
- Sombreamento: utilizar persianas e vidros duplos ajuda a manter o ambiente fresco.
- Fontes de água: o resfriamento evaporativo é uma solução prática.
Edifícios nos Emirados Árabes Unidos conseguiram diminuir o consumo de energia em mais de 20% com estas práticas.
Em São Francisco, a Academia de Ciências da Califórnia prioriza a refrigeração passiva, utilizando telhado verde e ventilação natural para reduzir o uso de ar-condicionado.
Impacto nas áreas externas
Resfriamento passivo também é essencial em áreas externas. Medellín, na Colômbia, implementou “corredores verdes”, reduzindo a temperatura média em 2 °C. Tóquio e Cingapura adotaram pavimentos isolantes e fachadas vegetativas para manter as áreas urbanas frescas.
Para especialistas e muitos outros que enfrentam verões escaldantes, estratégias passivas de resfriamento proporcionam alívio sem prejudicar o meio ambiente. A implementação eficaz dessas soluções pode transformar a maneira como lidamos com o calor extremo no futuro.
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