Marburg é o novo vírus presente na Tanzânia, e surto foi confirmado

Infelizmente, estamos sujeitos a novos surtos virais. Recentemente, publicou-se que, na Tanzânia, foi confirmada a presença do vírus Marburg. Pesquisas dizem que ele é um dos mais letais no mundo. Até então, foram registrados oito casos na cidade do noroeste e cinco mortes no país africano. Veja abaixo mais detalhes do vírus Marburg.

Vírus Marburg causa surto na Tanzânia

Não tem muito tempo desde que o surto foi confirmado na Tanzânia e, segundo a ministra da Saúde da Tanzânia, Ummy Mwalimu, até então, oito pessoas foram infectadas. Desse número, cinco morreram e três ainda estão em tratamento.

Do que se trata o vírus Marburg?

Trata-se de uma febre hemorrágica viral altamente infecciosa. Estudos dizem que ela é da mesma família da doença conhecida como ebola. Ela é capaz de causar a morte em poucos dias, com um período de incubação de 2 a 21 dias, e a taxa de mortalidade pode chegar até 88%.

Além da Tanzânia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que, na Guiné Equatorial, também já foi confirmado um surto ativo.

A doença está se alastrando rapidamente?

Conforme disse Ummy, foi possível controlar a doença e, então, ela não continuou infectando novas pessoas na zona afetada. Os casos confirmados vieram das cidades de Bulinda e Butayaibega.

Afinal, quais foram os sintomas que as vítimas tiveram?

Tumaini Nagu, especialista em medicina do governo da Tanzânia, disse que os pacientes apresentaram febre, vômito, sangramento em várias partes do corpo e insuficiência renal.

Os profissionais orientaram aos tanzanianos que não tocassem em possíveis pacientes e seus fluidos. Além disso, afirmaram que relatam às autoridades sanitárias quaisquer casos.

Em quais outros lugares já foi detectado o vírus?

• Gana (2022);
• Guiné (2021);
• Uganda (2017, 2014, 2012 e 2007);
• Angola (2004 e 2005);
• República Democrática do Congo (RDC) (1998 e 2000);
• Quênia (1990, 1987 e 1980);
• África do Sul (1975).

Há alguma medida de prevenção?

Infelizmente, ainda não existe nenhuma vacina nem tratamento específico para o vírus. Por isso, a situação é mais complicada e a porcentagem de mortalidade continuará alta.