Você bebe café assim que acorda? Médico alerta que hábito pode ser prejudicial

Descubra qual o melhor horário para tomar o seu cafezinho e ter energia para aguentar o restante do dia.

Como é a sua rotina pela manhã? Se você é como grande parte da população brasileira, acorda e já vai direto para a cozinha preparar uma xícara de café para começar bem o dia, não é mesmo? Acontece que este hábito pode ser muito prejudicial à saúde.

Tomar café de manhã, momentos depois de acordar, pode gerar síndrome de abstinência de cafeína. Com isso, você pode experienciar tudo aquilo que quem é viciado em alguma substancia experiencia: dor de cabeça, irritabilidade, fadiga e dificuldade de concentração.

Quem alerta para esos é o médico do sono Gleison Guimarães, em artigo publicado na Veja Saúde.

Posso tomar café de manhã?

Poder até pode, mas o médico faz alguns alertas. Segundo ele, quando ingerimos a bebida assim que acordamos, podemos ter uma perda maior de líquidos, porque o café é diurético. Além disso, ele também influencia nossa resistência à insulina – principalmente se ele for a primeira coisa que você coloca no estômago quando acorda.

O médico aconselha a sempre esperar cerca de uma hora depois de acordado para beber. Assim, você ensina seu corpo a diminuir o cortisol naturalmente. “Aproveite os horários das 9h30 às 11h30 e das 13h às 15h [para beber seu café]”, escreveu Guimarães.

Ademais, ele cita uma “regra de ouro”: tomar café até no máximo 8h antes do seu horário de dormir.

Perigos da cafeína em excesso

Conforme um estudo publicado no ano passado no Journal of the American Medical Association, em doses muito altas a cafeína pode causar ansiedade e dificultar o sono.

Uma dose muito alta de cafeína seria o equivalente a 1200 miligramas, ou quatro a cinco xícaras de café.

Segundo orientações da Food and Drug Administration (FDA), a quantidade recomendada de cafeína para uma pessoa adulta é de 200 a 400 miligramas por dia. O equivalente a uma ou duas xícaras, apenas.

Deve-se, no entanto, observar o funcionamento do organismo de cada pessoa, uma vez que há pessoas que são mais resistentes que outras à cafeína.

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