Você já ouviu? 3 expressões comuns e com significados desconhecidos

No dia a dia, é comum ouvirmos expressões ou gírias ditas por outras pessoas. Quem não conhece essas expressões, fica perdido!

Na rotina como brasileiros, frequentemente nos deparamos com expressões e gírias que podem soar confusas para quem não está familiarizado com elas.

Por mais que essas expressões sejam comuns entre os brasileiros, seus significados nem sempre são óbvios para aqueles que não as conhecem. Às vezes, nem mesmo os brasileiros reconhecem o significado das expressões!

Por isso, destacamos 3 frases expressivas que fazem parte do vocabulário brasileiro, mas pode ter o significado desconhecido por muitos nativos. Conheça!

3 expressões e seus significados

1. ‘Custa os olhos da cara!’

A origem dessa expressão é incerta, mas uma das teorias mais aceitas remete ao conquistador espanhol Diego Almagro, que participou da conquista da América.

Segundo a teoria, Almagro teria perdido um de seus olhos durante uma tentativa de invasão a uma fortaleza inca. Ao encontrar o imperador Carlos I, ele teria declarado que “defender a Coroa espanhola me custou um olho da cara”, dando origem à expressão.

Essa associação com a perda física de um olho para descrever o alto custo de algo pode ter contribuído para a popularização da expressão ao longo do tempo.

2. ‘Fazer uma vaquinha’

A expressão ‘fazer uma vaquinha’ é comumente utilizada no Brasil para descrever a prática de arrecadar dinheiro de várias pessoas para contribuir com uma causa específica, seja para comprar um presente, ajudar alguém em necessidade ou financiar um projeto conjunto.

A origem dessa expressão remonta ao contexto do futebol brasileiro, mais especificamente à torcida do time Vasco da Gama, na década de 1920.

Na época, os torcedores do Vasco da Gama inventaram uma maneira de incentivar os jogadores, criando uma espécie de fundo para premiá-los após as partidas.

Inspirados pelo jogo do bicho, popular naquela época, estabeleceram regras nas quais os placares das partidas eram associados a prêmios em dinheiro.

Por exemplo, um placar de 1 a 0 seria equiparado ao número 10 no jogo do bicho (o coelho), resultando em um prêmio de 10 mil réis.

Já um placar de 2 a 5, correspondente ao número 25 (a vaca) no jogo do bicho, renderia um prêmio maior de 25 mil réis..

3. ‘Para inglês ver’

Durante o século XIX, o Reino Unido foi um dos principais opositores do tráfico transatlântico de escravos, uma prática que persistia no Brasil mesmo após a abolição do comércio de escravos em outros países.

A fim de cumprir acordos e tratados internacionais e manter relações diplomáticas favoráveis com o Reino Unido, as autoridades brasileiras concordaram em tomar medidas contra o tráfico de escravos.

Em muitos casos, essas medidas eram apenas superficiais e não resultavam em uma efetiva erradicação do tráfico de escravos.

As autoridades brasileiras realizavam ações ‘para inglês ver’, ou seja, apenas para satisfazer as exigências do Reino Unido e manter as aparências, sem realmente resolver o problema subjacente.

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