Você já ouviu falar nas ‘cidades de 15 minutos’ e os ataques que o conceito vem sofrendo?

Se você busca por facilidade de locomoção na hora de cumprir suas tarefas diárias, com certeza gostará do conceito abaixo.

De fato, a preocupação com o meio ambiente é nítida a cada ano que passa. Constantemente, governos locais se concentram nas questões climáticas e na sustentabilidade. Estudos revelam que planejadores urbanos tentam fazer com as pessoas sejam menos dependentes de carros. Eles mantêm o essencial para a vida diária perto das moradias. Conheça as cidades de 15 minutos.

Cidades de 15 minutos: o novo conceito que vem gerando muita polêmica

Esse termo, “cidade de 15 minutos”, foi criado em 2016 por Carlos Moreno, professor associado da Sorbonne University Business School, em Paris, França. Ele diz que o principal objetivo é oferecer aos habitantes o acesso aos serviços essenciais com pouco tempo de locomoção.

A ideia principal é que os residentes possam ir a pé ou de bicicleta para o trabalho, ao médico, supermercados e muito mais. E o mais interessante é que desse modo é possível executar essas atividades em um quarto de hora.

Afinal, por que houve o início desse desenvolvimento?

Moreno diz que devido à expansão urbana, as pessoas passaram a normalizar os longos trajetos para deslocamentos nas grandes cidades. O grande intuito é manter o conceito de cidades de 15 minutos em diferentes densidades populacionais.

Há cidades que já adotaram esse conceito?

Pesquisas revelam que Paris já aderiu a esse sistema desde 2020 e um grupo de cidades no Reino Unido irá iniciar os testes no próximo ano. No Canadá, também há expectativas de que a cidade irá acatar.

No entanto, há pessoas que discordam desse conceito por acreditarem que ele aumentará o isolamento, enquanto outras pensam que os cidadãos serão monitorados por vigilância.

Apesar de toda essa polêmica, o prefeito de Edmonton, no Canadá, esclareceu dizendo que o intuito é somente criar bairros mais caminháveis e que as pessoas não tenham dificuldades para ter acesso aos lugares.

Após informações falsas serem publicadas, um grupo de estudantes universitários reuniu para protestar sobre a ideia dos 15 minutos. Eles disseram que serão obrigados a ficar 90% dentro dessas áreas e que iriam ser monitorados por conta da pegada de carbono.

No entanto, o governo de Edmonton afirma que eles querem apenas apoiar o desenvolvimento e crescimento da cidade, deixando-a mais próspera, saudável e resiliente ao clima.

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