Você sabia que a Fanta foi criada na 2ª Guerra Mundial?

Um dos refrigerantes mais populares e consumidos no mundo, a Fanta, foi criada durante a Segunda Guerra Mundial. Saiba mais!

A Fanta é um dos refrigerantes mais populares e consumidos em todo o mundo. Com os vários sabores diferentes, essa bebida é vendida em mais de 188 países, mas possui um passado sombrio ligado diretamente à Segunda Guerra Mundial e aos interesses do Partido Nazista de Adolf Hitler.

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A Coca-Cola, empresa que é dona de diversas outras marcas, como a Fanta, teve dificuldades em expandir sua popularidade no início. A bebida inventada pelo farmacêutico norte-americano, John Pemberton, em 1886, buscava medidas para expandir internacionalmente o sucesso da marca.

Aqui estrangeiro não entra!

Dessa maneira, na primeira metade do século XX, o regime nacional-socialista de Adolf Hitler proporcionou essa oportunidade pretendida pela Coca, utilizando a sede Coca-Cola GMbH, que se localizava na cidade de Essen, Alemanha. Depois de fotografado e exposto na Exposição dos Trabalhadores do Reich, em Düsseldorf, a marca se expandiu muito, ganhando até mesmo outdoors em estádios de Berlim.

O evento mais suspeito ocorreu em 1938, quando o alemão Max Keith realizou a nona convenção anual de concessionárias alemãs, exibindo uma gigantesca faixa da Coca-Cola, acompanhada com três grandes suásticas.

Por mais controversas que tenham sido essas propagandas, elas surtiram efeito, pelo menos por um tempo. Depois de um certo período, campanhas passaram a desestimular a entrada de marcas internacionais na Alemanha nazista. Não só isso, mas a Coca-Cola foi relacionada à algumas tradições alimentares associadas ao judaísmo, o que fez com que as vendas despencassem, levando ao embargo comercial depois da declaração de guerra no fim de 1941.

E assim surge a Fanta

Dessa maneira, os alemães buscaram uma alternativa de refrigerante que utilizasse apenas os produtos que pudessem ser encontrados na Alemanha. Assim, o químico Wolfgang Schetelig criou o produto com soro de queijo, excedentes cítricos e maçã prensada, entre outros materiais.

Por isso, como o produto exigiu muita imaginação – que em alemão é “fantasia”- nasceu a ideia da Fanta, pelo comerciante Joseph Knipp.

Durante a guerra, a bebida foi um sucesso, utilizando a antiga sede da Coca-Cola para as operações. Max Keith, que havia assumido a sede alemã, fez de tudo para evitar a nacionalização da empresa, mantendo as fábricas intactas depois da Guerra, o que possibilitou a retomada dos serviços pela Coca-Cola, descontinuando assim a Fanta.

A Fanta só foi repagina e trazida de volta depois do surgimento da Pepsi-Cola, visto que a Coca-Cola precisou expandir as opções de bebida para competir com a concorrente.

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