Você tem dismorfia corporal? Conheça 6 sinais do transtorno
Distorção da própria aparência afeta autoestima e bem-estar mental.
A dismorfia corporal é um transtorno psicológico em que a pessoa desenvolve uma percepção distorcida sobre a própria aparência, focando de forma obsessiva em imperfeições mínimas ou até inexistentes.
Essa condição vai além da simples insatisfação com a imagem; ela afeta profundamente a autoestima e o bem-estar mental, levando a uma preocupação excessiva com detalhes físicos específicos.
Quem sofre de dismorfia corporal pode se ver preso em um ciclo de ansiedade, buscando maneiras de ‘corrigir’ essas falhas percebidas, o que pode incluir desde mudanças no comportamento até intervenções estéticas.
Os sinais desse transtorno são variados e podem aparecer de formas sutis ou mais evidentes no dia a dia.
Entre os principais indicativos estão o afastamento social, a dificuldade em aceitar elogios e a prática de comportamentos compulsivos relacionados à aparência.
Muitas vezes, essas características são alimentadas por comparações constantes com os outros, especialmente em tempos de redes sociais, onde a pressão por padrões estéticos irreais é mais intensa.
6 sinais de dismorfia corporal
1. Afastamento social
O isolamento é um dos primeiros comportamentos notados em quem sofre de dismorfia corporal.
A pessoa pode evitar encontros sociais, acreditando que será julgada ou ridicularizada por suas imperfeições, mesmo que estas não sejam perceptíveis para os outros. Esse afastamento é uma forma de proteção contra o medo de rejeição ou críticas.
2. Ansiedade relacionada à aparência
Indivíduos com dismorfia corporal costumam sentir uma ansiedade intensa relacionada à sua aparência física. Esse desconforto é contínuo e pode ocorrer mesmo em situações cotidianas, como sair de casa ou tirar uma foto.
A preocupação com a imagem é constante, o que interfere em diversos aspectos da vida.
3. Comportamentos compulsivos
Muitas vezes, a dismorfia corporal leva a comportamentos repetitivos e compulsivos, como examinar-se no espelho diversas vezes ao dia, cobrir imperfeições percebidas com maquiagem ou buscar procedimentos estéticos.
Essas ações trazem alívio temporário, mas o ciclo de insatisfação sempre recomeça.
4. Comparações excessivas com outros
Comparar-se constantemente com outras pessoas é um sintoma comum entre aqueles que têm dismorfia corporal.
Com as redes sociais exacerbando padrões de beleza irreais, muitas pessoas se sentem cada vez mais insatisfeitas ao se compararem com figuras públicas ou com conhecidos cujas imagens são frequentemente manipuladas por filtros e edições.
5. Dificuldade em aceitar elogios
Mesmo que recebam elogios sobre sua aparência, as pessoas com dismorfia corporal têm grande dificuldade em aceitá-los.
Elas geralmente acreditam que os comentários são exagerados ou inverídicos, reforçando sua visão negativa de si mesmas. Essa resistência em reconhecer aspectos positivos agrava ainda mais o quadro de baixa autoestima.
6. Foco exagerado em detalhes específicos
Pessoas com dismorfia corporal tendem a se fixar em partes específicas do corpo, como nariz, pele, dentes ou peso.
Esse foco exagerado em um ‘defeito’ percebido pode gerar um nível de angústia elevado, impactando o bem-estar psicológico e físico.
Mesmo pequenas imperfeições são amplificadas em suas mentes, e a busca pela perfeição se torna um objetivo inalcançável.
Busque ajuda!
Se você reconhece alguns desses sinais em si ou em alguém próximo, é essencial procurar ajuda profissional.
A dismorfia corporal é um transtorno que pode ser tratado e, com apoio adequado, é possível reconstruir uma relação saudável com a própria imagem.
Psicoterapia e, em alguns casos, tratamento médico são as abordagens recomendadas para melhorar a saúde mental e a qualidade de vida.
*Com informações de Alto Astral e Tua Saúde.
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