Voe pagando menos: Regras do Governo permitem passagens aéreas por R$ 200

Durante a última quinta-feira, 13, por meio de uma palestra realizada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, fez um anúncio empolgante para os viajantes.

Ele revelou os planos do projeto ‘Voa Brasil’, cujo objetivo é oferecer passagens aéreas a preços acessíveis, a partir de R$ 200, e disponibilizar cerca de 1,5 milhão de passagens por mês. O programa já conta com a adesão das companhias aéreas Azul, Latam e Gol.

A iniciativa está prevista para começar a disponibilizar passagens aéreas em agosto. O Governo espera que o projeto alcance sua capacidade máxima em um período de aproximadamente um ano.

O lançamento inicial do Voa Brasil será exclusivo para aposentados e pensionistas que não tenham voado nos últimos 12 meses, com a possibilidade de adquirir até quatro trechos dentro do programa.

Programa ‘Voa Brasil’ será implementado de forma gradual

Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, o programa terá um início gradual, atendendo primeiramente a aposentados e pensionistas e, posteriormente, a servidores públicos.

O objetivo é oferecer passagens com preços reduzidos durante os períodos de baixa demanda, que correspondem aos meses de fevereiro a junho, e de agosto a novembro. Durante essas épocas, há uma ociosidade média de 21% nos voos domésticos do país.

(Imagem: Divulgação)

O ministro prevê uma grande procura por passagens aéreas com preços mais acessíveis, o que resultará em voos lotados. Isso vai disponibilizar viagens para destinos onde há demanda, mas que, atualmente, não são amplamente utilizados devido aos custos mais elevados.

França explicou que o programa não utilizará recursos públicos, mas sim os assentos vazios das empresas aéreas. Segundo o ministro, a capacidade inicial é para atender aproximadamente 1,5 milhão de passageiros por mês.

Ele ressaltou a importância de uma abordagem gradual e ainda a necessidade de preparar os aeroportos para lidar com esse aumento na demanda.