WhatsApp se torna ferramenta de pagamento após liberação do BC
Após dois anos esperando a aprovação, o Banco Central liberou o pagamento de contas de empresas através do mensageiro WhatsApp.
Na última quinta-feira, 2, o pagamento para empresas por meio do WhatsApp foi liberado pelo Banco Central. Foram dois anos de espera para que a proposta fosse aprovada e, agora, a plataforma do grupo Meta poderá ser uma ferramenta ainda maior. Confira mais sobre a liberação de pagamento por meio do WhatsApp.
Liberação do BC sobre pagamento por meio do WhatsApp
A transferência de dinheiro através da plataforma já era permitida e não ganhou tanto destaque como era esperado. Agora, após aprovação do BC, o pagamento de compras pode gerar um “boom” para o aplicativo.
Os pagamentos no WhatsApp, antigo WhatsApp Pay, foi aprovado pelo BC ainda em 2021, mas não alcançou o que era esperado. O Pix como pagamento, entre nós desde 2020, foi o método mais rápido e mais utilizado.
Em contrapartida, de forma física nas lojas, o Pix apresentou-se em menor quantidade. Para muitos, o pagamento com o cartão de crédito ainda fica mais fácil e o WhatsApp pode aproveitar dessa facilidade.
O cartão do usuário será cadastrado na plataforma do mensageiro. Para as empresas, serão aceitas as categorias débito, crédito e modelos pré-pagos.
O cartão de débito é visto por especialistas como uma possível vítima do Pix, podendo estar em baixa circulação. Em 2022, no entanto, as transações cresceram em 7,4% e o uso do cartão de crédito esteve em 24,6%.
Ainda não há data para o lançamento da ferramenta
O projeto envolveu grandes empresas e realizou testagens com o Mercado Pago, Cielo, Rede, Getnet e outras empresas para a realização da transação. Os responsáveis pela plataforma serão Mastercard e Visa.
“Construímos uma plataforma aberta com a participação de vários adquirentes brasileiros para assegurar o acesso do maior número possível de empresas e pessoas ao serviço”, afirmou Guilherme Horn, chefe do WhatsApp na América Latina.
Apesar da aprovação, não há data para que o lançamento seja feito. O Banco Central informa que as bandeiras precisam comunicar com antecedência antes de começar a operar na nova ferramenta e possivelmente não será validado ainda no mês de março.
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