10 piores cidades do Brasil no quesito qualidade de vida

Todos os 10 municípios estão localizados na região Norte do país.

A qualidade de vida no Brasil é uma questão complexa, permeada por avanços e desafios ao longo dos séculos. O país, com sua vasta extensão territorial e diversidade cultural, tem experimentado melhorias significativas em áreas como saúde, educação e infraestrutura.

A criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida contribuíram para a redução da pobreza e a melhora nas condições de vida de muitos brasileiros.

No entanto, a desigualdade social, a violência urbana e o acesso desigual aos serviços básicos ainda representam grandes obstáculos.


Desigualdade social ainda afeta milhões de brasileiros – Imagem: Freepik/reprodução

Índice de Progresso Social Brasil

O Índice de Progresso Social Brasil (IPS) é uma ferramenta que avalia a qualidade de vida nos municípios brasileiros, considerando aspectos do contexto econômico e social.

Tal índice permite identificar as áreas onde a qualidade de vida é mais precária, com o objetivo de direcionar políticas públicas mais eficazes. Entre os critérios analisados estão:

  • Necessidades Humanas Básicas;

  • Fundamentos do Bem-Estar;

  • Oportunidades.

A avaliação utiliza dados de órgãos públicos como Conselho de Justiça, MapBiomas, Anatel, DataSUS e CadÚnico.

10 cidades com pior qualidade de vida do Brasil

Segundo o IPS Brasil, as cidades com os piores índices de qualidade de vida estão concentradas na região Norte do país. Esses municípios enfrentam desafios significativos que comprometem a qualidade de vida de seus habitantes.

A seguir, apresentamos as dez cidades com os piores índices de qualidade de vida no Brasil:

  1. Uiramutã (RR): sofre com a falta de infraestrutura básica e acesso limitado a serviços de saúde e educação;

  2. Alto Alegre (RR): enfrenta altos índices de pobreza e dificuldades no acesso a saneamento básico;

  3. Trairão (PA): marcada pela precariedade nos serviços de saúde e baixa oferta de empregos;

  4. Bannach (PA): problemas com segurança pública e baixa qualidade no sistema educacional;

  5. Jacareacanga (PA): infraestrutura deficiente e elevados índices de desemprego;

  6. Cumaru do Norte (PA): falta de acesso a serviços básicos e alto índice de violência;

  7. Pacajá (PA): problemas com saneamento básico e infraestrutura educacional inadequada;

  8. Uruará (PA): enfrenta desafios na área da saúde e acesso limitado à educação de qualidade;

  9. Portel (PA): condições de moradia precárias e dificuldades econômicas significativas;

  10. Bonfim (RR): problemas com segurança e acesso limitado a serviços públicos essenciais.

Para avaliar os critérios propostos, o IPS utilizou dados de diversos órgãos públicos, permitindo a criação de um relatório detalhado de cada município.

O objetivo era entender se os moradores dessas cidades têm suas necessidades básicas, como abrigo, alimentação, segurança e acesso à informação e comunicação, plenamente atendidas.

Com base em informações como essas, é possível direcionar ações e políticas que possam melhorar a qualidade de vida nesses locais.

você pode gostar também

Comentários estão fechados.