3 novas tecnologias que farão o ar-condicionado parecer um ventilador ultrapassado
Empresas trazem alternativas sustentáveis para substituir o ar-condicionado e reduzir o consumo de energia sem comprometer o conforto.
Nos últimos anos, a busca por soluções mais sustentáveis e eficientes para climatização tem desafiado o tradicional ar-condicionado. Com um consumo energético elevado, torna-se vital encontrar alternativas que possam manter o conforto térmico de maneira responsável. Diversas tecnologias vêm surgindo com este objetivo, prometendo revolucionar o mercado.
As inovações variam desde sistemas que utilizam a física da radiação térmica até métodos que aproveitam a temperatura do subsolo.
Essas soluções não apenas visam à eficiência no uso de energia, mas também buscam reduzir o impacto ambiental dos sistemas de climatização atuais. A seguir, exploramos algumas das tecnologias mais promissoras nesta área.
1. Sistema geotérmico: frescor do subsolo
Foto: Divulgação/USP
O ar do subsolo é uma tecnologia inovadora sendo desenvolvida pela USP, que utiliza o frescor natural do subsolo.
Cabos enterrados em construções permitem que uma máquina bombeie água para resfriar espaços, economizando até 60% de energia.
2. Teto radiante: conforto e eficiência
Imagem: Reprodução/Rehau
O teto radiante desponta como uma alternativa promissora. Utiliza placas com tubos por onde circula água em baixas temperaturas, oferecendo tanto resfriamento quanto aquecimento. Esse sistema é energeticamente eficiente, pois dispensa a circulação de ar, reduzindo o consumo.
Além disso, destaca-se pelo design discreto e operação silenciosa, requerendo pouca manutenção e sendo ideal para prédios. Tais características fazem do teto radiante um forte candidato a substituir o ar-condicionado tradicional.
3. Caeli One: inovação francesa
Imagem: Divulgação/Caeli Energie
A tecnologia da Caeli Energie, denominada Caeli One, é uma inovação da França que promete diminuir drasticamente o consumo energético. Consome até cinco vezes menos energia que os modelos convencionais, utilizando resfriamento adiabático.
O impacto ambiental dessa tecnologia é mínimo, com uma redução de 80% nas emissões de carbono. Apesar de seu custo elevado, entre € 2.500 e € 3.000, a economia em longo prazo representa um atrativo significativo.
Já implementada em países como Alemanha, Suíça e China, o foco no Brasil é viabilizar o uso em larga escala. Essa tecnologia promete ser uma solução eficaz para grandes edifícios e instituições como hospitais e hotéis.
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