5 curiosidades incríveis que você não sabia sobre os Astecas

Essa famosa civilização pré-colombiana viveu na Terra entre os séculos XIV e XVI e deixou diversos registros da sua existência. Saiba mais sobre ela!

Você com certeza já ouviu falar dos Astecas, não é mesmo? Este povo foi uma das civilizações pré-colombianas mais estudadas do mundo e, ainda assim, há muitos mistérios que os historiadores não conseguiram desvendar.

Os Astecas viveram na região central do México entre os séculos XIV e XVI e, conforme estudos, tinham conhecimento avançado sobre Astronomia e Arquitetura.

Neste artigo, vamos nos debruçar sobre cinco curiosidades acerca desta civilização antiga que você talvez não saiba. Aperte os cintos, pois vamos voltar no tempo!

5 curiosidades que você não sabe sobre os Astecas

1. Lenda da origem

Historiadores relatam que a origem dos Astecas era contada de pai para filho, oralmente, e o bate-papo era cercado por mitos e lendas.

Conforme a mitologia do povo, os Astecas vieram de Aztlan, uma terra distante. Mais que isso, eles eram parte de um grupo conhecido como mexicas, que decidiu sair em busca de um novo lugar para se estabelecerem, após um sinal divino.

Décadas depois, em 1325, eles chegaram à cidade de Tenochtitlan, na região central do México, segundo a lenda. O sinal divino para fincarem raízes ali foi o avistamento de uma águia pousada em um cacto, comendo uma serpente.

2. Penhora de pessoas

Pesquisadores descobriram que, quando um asteca estava em dívida, era comum “se vender” como escravo — ou vender filhos e parentes. Mas isso só acontecia em casos de extremo desespero.

Quando eram vendidos, os escravos teriam que trabalhar incessantemente até quitarem todas as dívidas. Esta atividade era conhecida como “penhora de pessoas”.

(Imagem: Divulgação)

3. Crânio de cristal

Não, não é só o nome de um dos filmes do Indiana Jones. Algumas das relíquias mais preciosas e famosas dos Astecas são seus crânios de cristal.

As réplicas desta parte do esqueleto humano foram esculpidas em quartzo translúcido, à mão, e com detalhes espetaculares.

A finalidade desses objetos, no entanto, ainda é um mistério. O mais provável é que eles eram usados em cerimônias religiosas, rituais de cura ou de adivinhação.

4. Sacrifícios humanos

Os Astecas eram adeptos dos sacrifícios humanos e ficaram bem conhecidos por isso. Eles já travaram muitas guerras contra outros povos com o objetivo de capturar prisioneiros e usá-los como sacrifício.

Isso porque esse ritual era parte importante na religião asteca. Para eles, era primordial oferecer corações humanos aos seus deuses para que sua sociedade continuasse próspera.

Os astecas ainda eram convictos de que os deuses precisavam do sangue humano para equilibrar o universo. E o sangue dos prisioneiros de guerra era considerado o mais puro e poderoso para tais rituais.

Muitas vezes, o sacrifício era feito de forma brutal e macabra. Os prisioneiros eram levados com vida a uma pedra no topo dos templos. Lá, ainda pulsando, o coração era arrancado do peito.

Essa parte da cultura asteca moldou muito suas estratégias de guerra. Afinal, os conflitos quase nunca eram territoriais, mas tinham o objetivo de capturar outros seres humanos para sacrificá-los.

Isso fez com que os povos vizinhos começassem a temer os Astecas. E, para evitarem a morte, formavam alianças com eles. É aquele ditado: “se não pode contra eles, junte-se a eles”.

5. Educação era primordial

Para os Astecas, a educação estava dentre os valores mais importantes da sociedade — principalmente a educação infantil.

As crianças começavam em casa aprendendo costumes, tradições e crenças. Os pais também repassavam o que sabiam sobre sobrevivência básica e agricultura.

Eles tinham o equivalente a uma escola, chamada “calmecac”, destinada a filhos de nobres, sacerdotes e guerreiros. Lá, havia uma educação mais formal com sacerdotes e professores especializados.

Nos calmecac, as crianças aprendiam ainda a escrita pictográfica, absorviam conhecimentos sobre calendários e podiam se aprofundar nos estudos religiosos, além de receberem aulas de artes e de habilidades militares.

No entanto, se a criança não era “nobre”, ela iria para as “escolas comunitárias”, chamadas de “telpochcalli”. Lá, eram ensinadas sobre as necessidades da vida cotidiana em aulas mais práticas.

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