7 ditados populares que você falou errado a vida toda
Vamos acabar com o 'telefone sem fio' e tirar de vez a dúvida sobre qual é a forma correta de falar estes 7 ditados populares.
Sabe aquela música em inglês que você canta errado todas as vezes que ouve? Pois é, pode-se dizer que você comete o mesmo erro quando usa um ditado popular.
Passados de geração em geração, eles carregam a sabedoria e a criatividade dos nossos antepassados.
Mas, vamos ser sinceros, alguns acabaram sofrendo com o efeito do telefone sem fio e, hoje, já não são mais os mesmos.
O que começou como uma frase cheia de sentido, depois de passar por tantas bocas, ficou meio estranho.
Então, caso já tenha se pegado cantando “Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão” e se perguntou que diabos isso quer dizer, não se preocupe! Não é só você!
Muitos de nós falamos essas expressões sem nem perceber que estamos errados. E, acredite, algumas versões corretas fazem muito mais sentido e são até mais engraçadas.
7 ditados que você falou errado a vida toda
1. “Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão”
Quem nunca cantou essa cantiga na infância desse modo? Mas, na verdade, o correto é: “Batatinha quando nasce espalha a rama pelo chão”.
A palavra rama refere-se às folhas e ramos da batata, que se espalham pelo solo quando a planta cresce. Assim a frase faz mais sentido, certo?
2. “Cor de burro quando foge”
Provavelmente você já ouviu esta expressão estranha, mas o correto é “Corro de burro quando foge”. Se você nunca viu um burro fugir, não imagina o alvoroço que causa.
A expressão original faz mais sentido ao descrever a correria e confusão do animal em fuga e também daqueles que tentam sair de seu caminho.
3. “Enfiou o pé na jaca”
Aqui está um erro divertido! A expressão original é “Enfiou o pé no jacá”. O jacá era um cesto usado antigamente para transportar mercadorias.
Assim, o ditado, na realidade, descreve alguém que se embriagou tanto que perdeu o equilíbrio e acabou pisando no cesto.
4. “Quem não tem cão, caça com gato”
O correto seria “Quem não tem cão, caça como gato”.
Significa que, na ausência de um recurso ideal, é preciso ser astuto e encontrar outra maneira de alcançar o objetivo, assim como um gato faria.
5. “Quem tem boca vai a Roma”
Este ditado é um clássico exemplo de erro por falsa correção. A versão que muitos consideram correta é “Quem tem boca vaia Roma”. Referindo-se ao ato de vaiar.
No entanto, o original em italiano é “Chi ha (la) lingua arriva a Roma“, que significa “Quem tem língua chega a Roma”. Em outras palavras, boas habilidades de comunicação podem levar uma pessoa longe.
6. “São ossos do ofício”
Embora muito comum, o correto é “São ócios do ofício”.
O ditado se aplica às situações em que um trabalho árduo traz benefícios ou resultados, reconhecendo que o esforço investido pode parecer tedioso, mas é necessário.
7. “Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé”
A ordem das palavras faz diferença aqui! A frase correta é: “Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha”.
Conta-se que, ao não conseguir que a montanha se movesse para provar um milagre, Maomé decidiu ir até ela, demonstrando humildade e iniciativa.
Esses ditados mostram como a linguagem evolui e, às vezes, nos prega peças. Conhecer as versões corretas dessas expressões faz a gente entender não somente as raízes culturais, mas também rende boas risadas do que o tempo fez com elas.
Afinal, a sabedoria popular merece ser preservada com o respeito e a precisão que lhe são devidos.
*Com informações de Edital Concurso Brasil, Concursos no Brasil e Multiverso.
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