7 perguntas que NUNCA devem ser feitas a mães que trabalham

Confira as principais perguntas insensíveis que toda mãe que trabalha já ouviu – e não gostou.

A maternidade e o trabalho são duas esferas da vida que muitas mulheres enfrentam diariamente – ainda mais no Brasil, onde mais da metade das mulheres que são mães também trabalham, tanto no mercado formal quanto no informal.

Conciliar as responsabilidades de cuidar dos filhos e atender às demandas do trabalho é um desafio constante. Infelizmente, algumas perguntas insensíveis e desagradáveis são feitas às mães que trabalham, diminuindo suas conquistas e habilidades como pessoas individuais.

Neste texto, destacamos 7 perguntas que nunca deveriam ser feitas a essas mulheres. Confira!

(Fonte: thinkstock/reprodução)

1. ‘Você se sente mal deixando seus filhos em casa?’

Essa pergunta pressupõe que uma mulher deve estar sempre com seus filhos e subestima sua capacidade de ser uma profissional talentosa. Ela limita o papel da mulher ao cuidado da casa e desvaloriza sua ambição e suas habilidades no mercado de trabalho.

2. ‘A família não deveria ser importante para você?’

Essa pergunta desconsidera a possibilidade de uma mulher ser bem-sucedida em sua carreira e ser uma mãe dedicada ao mesmo tempo.

A sociedade muitas vezes coloca a carreira das mulheres como algo secundário, diminuindo suas ambições e desvalorizando suas conquistas profissionais.

3. ‘Você se casou tarde e teve filhos muito depois?’

Essa pergunta busca julgar as escolhas pessoais das mulheres. A decisão de focar a carreira antes de se casar ou ter filhos é uma escolha individual, e não deve ser vista como algo negativo. Cada mulher tem o direito de decidir quando é o momento certo para estabelecer uma família.

4. ‘Seu marido permitiu que você trabalhasse?’

Essa pergunta implica que uma mulher precisa de permissão de seu marido para trabalhar fora de casa. É uma visão antiquada e limitada do papel da mulher na sociedade. A carreira de uma mulher deve ser uma escolha pessoal, baseada em habilidades, interesses e aspirações.

5. ‘Seu salário é maior que o do seu marido?’

Essa pergunta pressupõe que o valor de uma mulher é determinado pelo seu salário em comparação com o do marido. O trabalho e o salário de uma mulher não devem ser vistos apenas em termos de comparação com o parceiro. Cada pessoa deve ser valorizada pelo seu próprio mérito e por suas contribuições individuais.

6. ‘Se você amava tanto trabalhar, por que você teve filhos em primeiro lugar?’

Essa pergunta questiona a capacidade de uma mulher equilibrar sua carreira e maternidade. Ela desconsidera que a decisão de ter filhos é uma escolha pessoal e não deve ser vista como um obstáculo para o sucesso profissional.

7. ‘Quanto tempo você passa com seus filhos?’

Essa pergunta é intrusiva e dolorosa. O tempo que uma mãe passa com seus filhos é algo pessoal e não deve ser julgado. Cada mãe enfrenta o desafio de encontrar um equilíbrio entre trabalho e família, e todas merecem respeito e apoio nessa jornada.

É importante que reconheçamos e evitemos fazer essas perguntas insensíveis às mães que trabalham. Em vez disso, devemos valorizar suas habilidades, conquistas e esforços para equilibrar suas múltiplas responsabilidades.

Apoiar as mães que trabalham é fundamental para promover a igualdade de gênero e garantir uma sociedade mais inclusiva e justa para todos.

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