9 razões pelas quais as pessoas persistem em um casamento ruim
Problemas no casamento? O fim de uma relação é um processo complicado que por muitas vezes é retardado por causa de alguns fatores. Veja quais sãos os mais comuns.
Os casamentos são construídos para além da relação de amor e afeto. Além disso, eles envolvem fatores familiares e financeiros. Nesse sentido, a decisão de manter um casamento que está miserável tem como objetivo evitar os desgastes relacionados ao fim.
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Nós listamos algumas razões para você, que vive um casamento que está mais para lá do que para cá, realizar uma manutenção na sua relação.
Razões para persistir em um casamento difícil
Confira os motivos pelos quais alguns casais preferirem manter casamentos conflitantes.
1. Financeira
No primeiro momento, essa razão pode prevalecer na decisão de separação, pois o processo de término levaria à necessidade de reorganizar o financeiro a fim de se manter sozinho. Outro fator importante são as dívidas compartilhadas durante o casamento, visto que elas quais se manteriam mesmo após a separação.
2. Filhos
O divórcio dos pais pode ser um processo difícil para os filhos.
Embora essa manutenção da relação conturbada também não seja saudável, ele evita a construção de uma justificativa para os filhos que diz respeito ao fim, visto que esse pode ser um processo doloroso principalmente para as crianças, pois as mesmas dificilmente saberiam diferenciar o fim do casamento com a sua relação com os pais.
Outro ponto é a necessidade de estabelecer a divisão das responsabilidades. Isso se dá muitas vezes com auxílio judicial.
3. Crenças e cobranças familiares
Com o casamento, cria-se diversas expectativas para a relação. Especialmente por parte de amigos e familiares. A separação significa que haverá uma cobrança para o casal, ou seja, eles precisarão justificar o motivo ou motivos que levaram àquela decisão. As questões religiosas também pesam!
Em algumas religiões, o matrimónio representa uma decisão e benção divina, logo ele não pode ou não deve ser desfeito. Quando isso acontece, os indivíduos são impossibilitados de participar de algumas atividades dentro do espaço religioso. Ambos os fatores implicam na vergonha do divórcio, pois ele é visto como um “fracasso” e desistência de ambos os parceiros.
4. Medo de recomeçar
Depois de um determinado período, o casamento se torna uma zona de conforto. Nesse sentido, o encerramento dele implica em recomeçar todo o processo de busca por algo que muitas vezes está distante da realidade do sujeito.
Também chega o momento de lidar com a cobrança e a sensação de despreparo que circula esse recomeço.
5. Esperança na melhora
Embora os aspectos negativos se somem à vontade de separação, ainda assim alguns momentos positivos na relação pesam para o adiamento da decisão. Isso leva algumas pessoas a aguardarem o momento de uma possível melhora.
6. Culpa do fim
Quando a decisão parte apenas de um, a sensação de culpa surge.
Alguns se culpam quando chegam à percepção de que os fatores que incomodam no relacionamento parte apenas deles, como se não estivessem satisfeitos com o que viveram até o presente momento. Nessa perspectiva, o silêncio é preferível para que o indivíduo não seja apontado como o causador de conflitos que levam ao divórcio.
7. Presos ao passado
Sendo uma relação construída com sentimentos compartilhados, o fim representa para alguns casais a desconsideração do que um dia significou algo maior. Embora os sentimentos se modifiquem com o tempo e as relações não se mantenham imutáveis, há uma certa cobrança em considerar o passado durante as decisões atuais.
Isto é, aparentemente deve-se consider o amor que existiu como um facilitador ou âncora do relacionamento.
8. Gastos e direitos na separação
Embora os aspectos jurídicos atuais facilitam e deixam claro as possíveis distribuições dos bens adquiridos pelos casais, as brigas e gastos na Justiça ainda podem ser uma preocupação. Principalmente quando a decisão não partiu de ambas as partes. Em alguns casos, o parceiro exige uma discussão judicial a fim de dificultar ou retardar o processo de propósito.
9. Dependência emocional
Algumas pessoas, embora identifiquem a necessidade da separação, não conseguem se desligar da relação construída. Preferem permanecer nas tentativas falhas e não confrontar o que é necessário, pois isso acarretaria na quebra ou ruptura de alguns sentimentos construídos.
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