Mulheres ainda sofrem com a falta de oportunidades em empresas de T.I

Dados apontam a vontade de 77% entre 72 empresas ouvidas, em aumentar cargos tecnológicos voltados somente a mulheres.

Atualmente, apesar de muitas empresas buscarem por uma igualdade de gênero em seu ambiente de trabalho, a ausência de materiais e instrumentos capacitadores se tornam empecilhos para essa concretização, sendo notável, a quantidade de mulheres ainda distantes da área tecnológica.

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Através de estudos feitos pela Assespro, cerca de 17% das empresas tecnológicas, disponibilizam programas relacionados a diversidade e principalmente, a presença das mulheres nesse âmbito profissional.

Porém, através de outras pesquisas, dados apontam a vontade de 77% entre 72 empresas ouvidas, em aumentar cargos tecnológicos voltados somente a mulheres. Dessa forma, sendo bastante necessário a iniciativa dos programas de diversidade para mudar o cenário atual, visto que, o discurso e a falta de prática dessas empresas, caminham lado a lado.

Além disso, um dos fatores principais a essa desvalorização da mulher, é a falta de inclusão em empresas, tendo em vista que, o número de mulheres em cargos administrativos é muito maior do que em cargos societários, dando sempre preferência aos homens.

Muitos empregadores, justificam não encontrar mulheres capacitadas e com especialização para as vagas disponíveis. Porém, o que estudos apontam, é totalmente o contrário, uma vez que, 9 em cada mulheres candidatas, possuem curso superior ou pós-graduação.

Conforme as mulheres entrevistadas, ainda há no século atual, um ambiente de trabalho muito machista e conservador, tratadas com inferioridade.

O presidente da Assespro, ainda anuncia a continuação do Conselho Consultivo de Mulheres em Tecnologia, fundado em 2021. O objetivo do programa, é agilizar e auxiliar, tanto no desenvolvimento quanto em aplicações de medidas efetivas para mudar o cenário atual.

Ainda assim, buscando entender com outras empresas e instituições, as dificuldades existentes na contratação de mulheres para setores tecnológicos.

Por fim, para Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, essa desigualdade há de persistir ainda, tendo em vista, as diversas preferências de cargos voltados somente para homens, sendo uma ideia totalmente retrógrada ao momento no qual a sociedade vive.

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