China, que já foi o maior mercado Kindle da Amazon, cortará negócios em 2023

A partir de julho de 2023, a gigante do comércio eletrônico Amazon deixará de vender livros no formato de e-book na China.

A partir de julho de 2023, a gigante do comércio eletrônico, Amazon, deixará de vender livros no formato de e-book na China. Isso já ocorreu em 2019, quando a empresa já havia fechado sua plataforma que enfrentava a concorrência de poderosos rivais muito bem estabelecidos, Alibaba e JD.com. Não foram informados os motivos para a nova tomada de decisão.

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A Amazon lançou o serviço Kindle na China em 2013, uma vez que apostava no mercado asiático potencialmente gigante e de uma população adepta a novas tecnologias.

A e-bookstore da Amazon segue funcionando até 30 de junho de 2023, segundo informações, e os clientes ainda poderão baixar os livros já comprados por um ano além do prazo estipulado. Já o aplicativo Kindle será removido das lojas.

“Continuamos comprometidos com nossos clientes na China. Como empresa global, avaliamos periodicamente nossas ofertas e fazemos ajustes”, disse um porta-voz da Amazon. “Com nosso portfólio de negócios na China, continuaremos inovando e investindo onde podemos agregar valor aos nossos clientes”, acrescentou.

Segundo alguns documentos internos da empresa, em 2018, a China chegou a ser o maior mercado Kindle do planeta, representando mais de 40% do volume de vendas. Agora, os principais negócios da Amazon na China serão na área de anúncios e serviços em nuvem.

Por fim, acredita-se que a decisão da Amazon veio devido aos grandes esforços do governo chinês em aumentar o controle sobre as operações das empresas de tecnologia, o que também foi motivo para outras empresas ocidentais deixarem suas atividades no país, como o LinkedIn, Yahoo e Airbnb.

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