Saiba se algo como a história do Planeta dos Macacos realmente poderia acontecer na vida real

Até onde se sabe, os seres humanos são a única espécie viva capaz de desenvolver inteligência superior, assim como utilizar vestimentas, cozinhar a própria comida, entre outras características únicas. Isso faz com que a nossa espécie tenha feito uma diferença considerável para a existência na Terra (tanto positiva, quanto muito negativa também, visto toda a poluição, desmatamento, entre outros problemas). Mas, e quando formos extintos? Será que outros animais conseguirão estimular a inteligência para criar sociedades grandes e complexas como a que os humanos um dia fizeram?

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O que acontecerá com o planeta caso os humanos sejam extintos?

Ecologista molecular da North Carolina State University, Martha Reis Kind defende que os seres humanos são bons em fazerem previsões a curto prazo. Portanto, é mais interessante prever as hipóteses caso os mesmos sejam extintos “de repente, amanhã”.

Em vista disso, é possível compreender que os problemas atuais, como mudanças climáticas, continuariam a acontecer. Dessa forma, os frios continuariam mais intensos, assim como muitas espécies precisam ser ainda mais resilientes para sobreviver à seca.

Nesse aspecto, o geólogo Dougal Dixon menciona o conceito de ” convergência” . Este é um processo evolutivo no qual dois organismos não relacionados acabam desenvolvendo características semelhantes em prol do sucesso em um nicho específico.

Uma característica excelente dos seres humanos é o quão bons construtores nós somos, além do excelente raciocínio espacial. Por conta disso, para preencherem o mesmo papel ecológico que nós humanos, outra espécie precisaria desenvolver uma capacidade semelhante a essa, ou seja, precisam de polegares opositores (ou algo equivalente a isso).

Portanto, qual a conclusão adquirida?

Apesar do máximo de fatores analisados, ainda é praticamente impossível prever como a evolução se desenvolverá em uma escala de tempo geológico. Igualmente, também é muito difícil prever se outra espécie irá desenvolver inteligência em nível humano ou, até mesmo, o desejo de construir estruturas e comunidades. Mesmo que isso ocorra, serão necessários milhares de anos.