Governo Federal aprova mais cortes no IPI para diversos produtos
Não será a primeira vez que o Governo reduz o preço do imposto, mas produtores da Zona Franca de Manaus levantam acusação de prejuízo.
Mais produtos industrializados deverão ficar mais baratos nos próximos meses. Isso porque o Governo aprovou um novo corte no IPI. Segundo o Presidente Jair Bolsonaro (PL), o seu mandato tem a intenção de zerar esse imposto para beneficiar consumidores, mas economistas apontam prejuízos.
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Novo corte deve baixar preço dos produtos
A política de cortes do IPI foi amplamente praticada pelo Governo Bolsonaro. Inclusive, diversas vezes houve a afirmação de que a intenção é zerar inteiramente o imposto para que os consumidores sejam beneficiados.
No caso, esse novo corte irá afetar mais de 4 mil tipos de produtos diferentes, que terão redução de 35% no imposto. Anteriormente, outros produtos já haviam sido beneficiados, como os videogames, que chegaram a receber total isenção do imposto.
Além disso, o setor de automóveis também recebeu redução do IPI, que antes era de 24,75% e agora é de 18%. Com isso, espera-se um aumento ainda mais significativo no valor final dos automóveis para os brasileiros. No entanto, os consumidores reclamam que ainda não sentiram o impacto da redução do imposto no bolso, ao passo que aumenta a expectativa de produtos mais baratos.
Cortes no IPI geram controvérsia
As principais críticas quanto à redução do IPI consiste nos prejuízos que a medida pode gerar para a indústria brasileira. Esse argumento vem principalmente dos empresários da Zona Franca de Manaus, pois essa região fabrica a maior parte dos eletros e eletrônicos do país com isenção total do IPI.
Dessa forma, os concorrentes das fábricas de Manaus teriam a vantagem de poder vender produtos mais baratos sem mudança no lucro. Isso obrigaria as empresas brasileiras a fabricar e vender em um valor ainda mais baixo e implicaria em muitos prejuízos financeiros.
No entanto, o Governo afirma não mexer na porcentagem do IPI para os mesmos produtos que são fabricados na Zona Franca de Manaus. Em réplica, os empresários afirmam que já sentem os prejuízos de ter outros produtos industrializados mais baratos e que isso afeta diretamente as vendas.
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