Melhores cálculos para beneficiários do INSS

Quem planeja se aposentar por idade tem a opção de parar de contribuir, manter, diminuir ou aumentar a contribuição. Saiba qual é a mais indicada.

A aposentadoria é o momento sonhado por muitos trabalhadores, principalmente se a renda vier com um cálculo que comporte valores extremamente atrativos. Segundo o advogado Nicholas Bocchi, da Bocchi Advogados e Associados, quem planeja se aposentar por idade tem algumas opções para seus próximos passos, tais como: parar de contribuir, manter, diminuir ou aumentar a contribuição.

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Segundo o especialista, existem algumas brechas na lei da Previdência, que foi reformada em 2019. Desta forma, na aposentadoria por idade, há a possibilidade de alterar os cálculos e recorrer a algumas opções para o seguimento do benefício, desde que haja contribuição por pelo menos 15 anos. O cálculo é feito com base na média salarial desde julho de 1994 até a data da aposentadoria, chamado de salário de benefício.

Entre as possibilidades de cálculos para aposentadorias apresentadas pelo advogado, está a de acréscimo de 2% ao ano, em que o beneficiário pode optar pela não exclusão de contribuições e aumentar em 2% ao ano de serviço prestado que ultrapasse o limite mínimo de 15 anos. Vale lembrar que essa opção é diferente da aposentadoria por tempo de contribuição.

Com relação aos aumentos, diminuições e estagnação de contribuições, é necessário calcular a média salarial, ou seja, o salário de benefício. Concluindo a definição da média, o contribuinte pode ponderar que se fizer contribuições inferiores à média, a mesma tende a cair, desta forma podendo optar em mantê-la como está. Ademais, o valor do benefício pode vir a ser de 60% da média calculada, o que pode implicar na aposentadoria próxima ao salário mínimo. Neste cenário, reduzir a contribuição é uma estratégia econômica.

Também há possibilidade de aumentar o valor da contribuição, a qual consiste em excluir a média de todas as contribuições baixas desde o período inicial (julho de 1994), fazendo uma única contribuição pelo teto, que no ano anterior era de R$ 6.433,57, sendo que o benefício pode ser pago em pelo menos 60% deste valor.

Por fim, parar de contribuir é uma questão que demanda cuidado. Caso o contribuinte já tenha atingido os 15 anos de carência e esteja próximo de atingir a idade para receber o benefício, basta esperar. De toda maneira, é preciso consultar um advogado especializado em previdência para adquirir melhores orientações.

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