Nubank anuncia a criação da sua própria moeda digital como benefício
Batizada de Nucoin, a moeda funciona como a Mercado Coin, a criptomoeda do ecossistema Mercado Livre criada em agosto para recompensar os clientes do marketplace.
Recentemente, o Nubank comunicou sobre a criação de sua própria moeda digital para ser usada em um novo programa de recompensas ao cliente a partir do primeiro semestre de 2023. Batizada de Nucoin, a moeda funciona como a Mercado Coin, a criptomoeda do ecossistema Mercado Livre criada em agosto para recompensar os clientes do marketplace.
A fintech explicou que os clientes que coletarem Nucoins receberão vantagens como descontos em produtos e serviços, entre outros. Estima-se que o banco digital tenha cerca de 70 milhões de clientes. A criptomoeda vai ser desenvolvida com o suporte de cerca de 2 mil usuários do banco, que vão testar a funcionalidade do token e de seu programa de recompensas. O objetivo é elevar o engajamento com os benefícios, de acordo com o Nubank.
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Como a Nucoin vai funcionar dentro do sistema do Nubank?
Com a moeda digital, o cliente também vai poder negociar dentro da plataforma de criptoativos do banco, que foi lançada em maio e já possui mais de 2 milhões de usuários. “Com o Nucoin, queremos democratizar ainda mais as novas tecnologias, como a blockchain e a web3, e ir além do Nubank Cripto, a função para comprar e vender criptomoedas no aplicativo“, disse o banco em seu blog.
“A moeda digital do Nubank também terá parte de sua criação descentralizada, a partir dos comentários e das ideias da comunidade exclusiva e fechada da moeda digital. Essa comunidade será criada dentro da NuCommunity, o canal de diálogo entre o Nubank e seus clientes”, completou a fintech.
Nubank aderindo ao movimento digital
Segundo o sócio da Spiralem Innovation Consulting, Bruno Diniz, essa nova movimentação do Nubank segue os padrões já estabelecidos pelo Mercado Livre e representa uma convergência entre as finanças tradicionais e a criptoeconomia. Mesmo com o clima de incertezas do atual momento, esse movimento ainda deve ascender bastante no Brasil.
“Em ambos os casos, encontramos uma empresa viabilizadora em comum, a norte-americana Paxos, que atua no segmento de crypto-as-a-service. Acredito que em 2023 veremos ainda mais casos como esse e uma movimentação mais forte dos provedores locais”, afirmou Diniz.
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