Após polêmicas, bloqueio de verbas para universidades federais é suspenso

Entidades do ensino superior confiram as informações na última quinta-feira, 1. Todos expressaram um grande alívio com o desbloqueio.

Pouco antes do segundo turno das eleições para presidente, no final de outubro, o governo anunciou um bloqueio nas verbas para as universidades federais. A medida gerou muita polêmica e grande repercussão negativa por parte da imprensa, além de revolta e protesto de alunos em todo o país.

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Bloqueio de verbas é suspenso

Na última quinta-feira, 1, as universidades anunciaram que o bloqueio, que foi de R$ 366 milhões, havia sido suspenso. O congelamento tinha sido realizado ainda na segunda feira, 28. As instituições foram comunicadas sobre a decisão que deixaria o dinheiro congelado e inacessível até o fim do ano.

Por meio de comunicado emitido pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e também pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, a suspensão da ordem foi informada a todos.

Utilizando as suas redes sociais, a Andifes expressou alívio com a decisão, mas também não deixou de dizer que segue atenta aos riscos de novos cortes acontecerem ainda esse mês de dezembro, antes mesmo da troca de governo, que ocorrerá somente no primeiro dia do ano que vem.

A associação ainda informou que manterá as conversas em dia com todas as pessoas envolvidas neste tipo de decisão, a fim de construir as políticas que se mostrarem necessárias para que haja uma manutenção dessas verbas e que o ensino superior continue a ser financiado pelo Governo Federal.

Podemos voltar à estaca zero?

Por parte do Ministério da Educação, não houve repercussão sobre o desbloqueio dos fundos. Também não foi informado se haverá a devolução do resto das verbas ainda não liberadas, uma vez que o corte total foi maior do que o aquele que havia sido liberado na quinta-feira.

Na terça-feira, 29, foi informado que o Ministério da Educação buscava opções com a Casa Civil e o Ministério da Economia para tentar reaver a decisão de bloqueio. Na mesma data, Paulo Valle, secretário do Tesouro Nacional, afirmou que o congelamento seria reavaliado durante o mês de dezembro.

A notícia do desbloqueio de verbas da educação trouxe certo alívio para as universidades federais, que poderão contar com parte dos fundos para a manutenção e a realização de investimentos no setor.

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