Confira os 10 países que menos pagam férias no mundo

Os direitos às férias remuneradas foram criados para proporcionar equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional dos trabalhadores. Por meio delas, é possível descansar corpo e mente, para que as jornadas de ocupação não sejam motivo de adoecimento, principalmente psicológico.

Com relação à remuneração, ela existe para que o colaborador possa ficar com sua saúde financeira em dia, na medida do possível, enquanto descansa das rotinas de trabalho, seja em casa, seja em algum local escolhido para passar o período longe de sua ocupação.

Embora muitas vezes pareça ser uma lei basicamente universal, cada país administra seus direitos trabalhistas de uma forma, e as normas, bem como a remuneração, funcionam de maneira diferente em cada lugar do mundo.

Um relatório criado pela Resume.io, plataforma voltada para recursos de carreira, mostrou as divergências entre 10 países, listando os que possuem as piores remunerações do mundo, no período referente às férias de seus colaboradores.

O levantamento também buscou revisar os dados referentes às leis acerca das férias estatuárias anuais remuneradas e também dos feriados, que são pagos em 197 países do planeta. A surpresa das informações ficou por conta da descoberta de que os Estados Unidos ocupam a segunda posição do ranking.

Segundo o líder da equipe de conteúdos da Resume.io, Lotte van Rijswijk, a ausência de férias remuneradas para os americanos afeta diretamente o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional das mais diversas maneiras, pois o trabalhador recebe somente 10 dias de férias e todos em feriados.

Diante do relatório, foi montada a seguinte lista:

1. Micronésia: 9 dias pagos de férias;
2. Estados Unidos: 10 dias;
3. Nauru: 10 dias;
4. Palau: 12 dias;
5. Kiribati: 13 dias;
6. México: 14 dias;
7. China: 16 dias;
8. Líbano: 17 dias;
9. Filipinas: 17 dias;
10. Nigéria: 17 dias.

Além das férias, os Estados Unidos também possuem métodos diferentes nas licenças remuneradas. Enquanto a maioria dos países contam com cerca de quatro semanas em média, os norte-americanos não possuem estatuária. Esse fato coloca em dúvida, por diversas vezes, as leis trabalhistas do país.