Apesar de muitos acharem o contrário, crenças em bruxarias são muito abundantes
Embora existam vários tipos de crenças, nenhuma delas é julgada como certa ou errada. Saiba mais sobre as crenças em bruxarias.
Vários tipos de crenças sempre existiram ao longo da história. Esse assunto envolve diversas opiniões e, é claro, diversas crenças. A respeito das bruxarias, por exemplo, cerca de um bilhão de pessoas em 95 países acreditam nessa prática. Abaixo será citado o quanto a crença em bruxaria é abundante.
Veja abaixo alguns dados e estudos feitos sobre crenças em bruxaria
As porcentagens variam muito de região para região. Segundo estudos, na Suécia, por exemplo, apenas 9% dos participantes acreditam em bruxaria, enquanto na Tunísia chega a 90%.
Apesar de essas porcentagens diferirem, segundo o autor do estudo, Boris Gershman, as crenças em bruxarias são capazes de atravessar grupos sociodemográficos em cada país.
A pesquisa foi realizada de maneira presencial e por telefone. Foram feitas diversas perguntas sobre crenças religiosas e bruxarias. Os pesquisadores perguntaram de diversas maneiras sobre magia e bruxaria.
Uma das perguntas mais relevantes foi se os candidatos acreditavam no “mau olhado” ou na hipótese de que “as pessoas podem fazer maldições e feitiços”. Assim, 40% dos candidatos revelaram acreditar nesse tipo de bruxaria.
O estudo diz, também, que as pessoas com mais educação e segurança econômica tendem a não acreditar em bruxarias. Há uma relação positiva dessa crença com aquelas de religiosidade. No entanto, quando se diz sobre o cristianismo ou islamismo, não há uma diferença significativa.
As crenças em bruxarias estão muito relacionadas às características culturais, institucionais, psicológicas e socioeconômicas. Devido à falta de dados da China e da Índia, é evidente que mais pesquisas são necessárias para saber verdadeiramente, em nível global, sobre esse assunto.
Há aplicações práticas para estudar as crenças em bruxarias, e elas podem, após serem compreendidas de maneira não equivocada, ajudar a proteger as mulheres acusadas de bruxaria. Além disso, pode ser crítico para governos, pesquisadores ou grupos de ajuda que tentam trabalhar com as populações locais.
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