Estudos apontam que a exposição à tela pode trazer prejuízos à vida da criança
Conheça os males que estar exposto às telas causa nas crianças.
Alguns estudos mostram que a exposição à tela como estratégia para distração pode gerar prejuízos à saúde da criança, se tornando uma desvantagem, como exemplo tem-se a reatividade emocional.
Exposição à tela, o que fazer?
É muito comum que a criança fique exposta à tela. Durante o período das férias, isso costuma acontecer muito. As crianças choram, ficam inquietas, entediadas e com muita energia, já os pais, sem opções fáceis, acabam dando celular, tablet ou outro dispositivo tecnológico para que a criança tenha algo para se ocupar.
A ideia é que o aparelho ajude na tentativa de distrair a criança e acalmá-la, contribuir para que eles fiquem distraídos. Essa é uma estratégia quase infalível, contudo, infelizmente, pode despertar mecanismos negativos nesses seres ainda em desenvolvimento.
Recentemente, uma pesquisa foi publicada no JAMA Pediatrics e envolveu 422 pais e filhos. Procurou-se analisar como a criança se comporta quando o assunto é dispositivo eletrônico.
Foi descoberto pelos cientistas que o ato estava relacionado a uma reatividade emocional ou até mesmo a uma desregulação ao longo de meses – mudança rápida de humor e impulsividade elevada.
Houve indícios fortes em meninos e meninas que já mostravam possuir algum nível de hiperatividade, bem como temperamento forte e impulsividade. Para eles, utilizar os aparelhos impede que eles aprendam a regular as emoções.
Outras opções
Há outras opções para fazer com que as crianças fiquem mais calmas, isso inclui as experiências sensoriais – ouvir música, dançar e até brincar de pula-pula.
Uma estratégia interessante foi citada pelos cientistas: emoções codificadas por cores, cujo objetivo é definir objetos com etiquetas e cores, escrevendo os sentimentos que a criança sente naquele momento – raiva, alegria, tristeza e outros.
Dessa forma, as crianças conseguem expressar o que sentem e se comunicar melhor.
Problema antigo
Apesar de a tecnologia ser nova, encontrar formas diversas de manter a distração e lidar com as fases da criança aparenta ser um problema antigo. Em outra época, em que celular não existia, a televisão substitua/ocupava esse lugar.
Os pesquisadores mostram que o estudo não foi concluído, mas privar ou evitar que seu filho seja exposto à tela é de extrema importância. O uso excessivo de celular, tablet e videogame pode trazer muitos prejuízo à saúde da criança.
É fundamental o controle quando o assunto é o uso desse recurso. Destaca-se que a criança pode, sim, assistir a vídeos, jogar, se entreter, mas que seja com muita moderação e cuidado.
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