As demissões em massa nas grandes empresas têm motivo; o que tem acontecido?

Os últimos anúncios de grandes empresas tecnológicas podem ter assustado muita gente. Juntas, as big techs demitiram cerca de 150 mil funcionários ao redor do mundo dentro de poucos dias. É comum pensar que algo errado esteja acontecendo, e realmente as informações podem conduzir para um caminho de decadência. Ao longo deste artigo falaremos mais a respeito das demissões em massa. Continue a leitura e fique por dentro.

Demissões em massa nas grandes empresas de tecnologia

As empresas alegam que estão cortando gastos agora, principalmente após a alta demanda da inflação global. Este é o momento pelo qual as empresas decidiram se resguardar para o momento econômico apresentado pelo contexto da pandemia da Covid-19.

A empresa que assina como dona do Google, a Alphabet, anunciou que 12 mil de seus funcionários seriam demitidos, sendo 6% do quadro total dos funcionários.

Este também é o caso da Microsoft ao anunciar a demissão de 10 mil de seus funcionários. Em seguida, anunciou o investimento de R$ 51 bilhões (US$ 10 bilhões) na startup OpenAI, empresa que criou a inteligência artificial ChatGPT. O anúncio de demissão pode ter assustado, mas parece que está sendo criada uma estratégia de negócios com esse investimento.

Meta, empresa controladora do Facebook, WhatsApp e Instagram, Alphabet, Microsoft e Amazon alcançou, com todas juntas, 50 mil demissões. Em seguida, a empresa Twitter comunicou o desligamento de 50% da sua equipe. Elon Musk, novo dono da plataforma, assumiu a empresa no ano passado e entrou com o anúncio de demissões.

Motivo das demissões em massa nas grandes empresas

Os números foram avaliados pelo 365 Data Science para tentar chegar a uma conclusão plausível. O contexto pandêmico exigiu que as empresas tecnológicas contratassem mais funcionários para suprir a demanda. O mundo inteiro parou, pessoas passaram a utilizar mais os meios digitais para levar a vida.

As contratações na tecnologia aumentaram e, consequentemente, os salários também ficaram mais altos. As demissões poderiam ser esperadas quando essa realidade deixasse de ser comum. O mundo inteiro volta aos poucos para as atividades normais. Esta é a primeira vez em dois anos que as contratações pararam de acontecer.

O setor que apresentou 28% das demissões foi o de Recursos Humanos. Prontamente, se não há contratações na empresa, a demanda do RH não tem mais acontecido conforme estava sendo orientado. Outros 56% das demissões foram representados por mulheres, um ponto observado que gera dúvidas de inclusão do gênero no ramo da tecnologia. As mulheres não são candidatas a salários altos e a possibilidades de atingirem cargos maiores nas empresas tecnológicas, um ponto também avaliado pela pesquisa do 356 Data Science.