Bancos entram em alerta após vírus interceptar transferências via PIX
Inúmeros correntistas e instituições financeiras sofreram com o malware.
Com a ascensão da tecnologia, as movimentações monetárias estão ocorrendo com mais frequência do que nunca. Devido à facilidade com que se é possível fazê-las atualmente, as transferências bancárias não param de acontecer. Porém, o mundo digital também apresenta ameaças assustadoras, tanto para as empresas, quanto para os clientes. Inclusive, um novo vírus bancário trouxe dor de cabeça ao protagonizar interferências em transferências bancárias. Saiba mais ao longo do artigo.
Malware lesa financeiramente as suas vítimas
Depois do surgimento do PIX, as transações bancárias ganharam mais força ainda no Brasil, agilizando o processo de muita gente. Desde o seu primeiro dia de funcionamento (16/11/2020) até o dia 30/09/2022, o PIX foi responsável por 26 bilhões de transações e uma incrível movimentação de incríveis R$ 12,9 trilhões.
Porém, seu funcionamento está ameaçado pela presença de um malware bancário responsável por influenciar negativamente as transações, prejudicando instituições financeiras e seus clientes.
Como o golpe acontece?
O agente digital nocivo tem nome e se chama BrasDex. Basicamente, o vírus tem acesso aos dados da vítima e, consequentemente, às suas informações bancárias, tudo isso remotamente.
Quando um usuário está prestes a realizar uma transação via PIX, o valor e o destinatário são alterados pelo vírus. A vítima não percebe erro algum, pois o vírus mostra uma tela falsa dando a entender que está tudo ok, mas as informações reais estão “por trás”.
Logo, a vítima digita a senha e confirma a operação, enviando o valor para o destinatário selecionado pelo BrasDex.
Como o vírus tem acesso aos dispositivos das vítimas?
A forma de coleta de dados do malware acontece de variadas formas. As principais armas são links em e-mail, mensagens via WhatsApp ou SMS, e websites falsos.
Através de informações chamativas, que geralmente são falsas, as vítimas clicam em links que instalam o vírus no dispositivo sem o consentimento delas. A partir daí, quem controla o vírus tem total acesso aos dados da vítima e conseguem aplicar o golpe.
Bancos alvos do vírus BrasDex
Até agora, 10 instituições aparecem na lista de alvos do vírus, sendo a maioria deles bastante conhecida e utilizada pela população. As instituições de mais destaque que sofreram com o malware são: Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Nubank, Banco Inter e Santander.
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