Cientistas do MIT criam um coração em 3D que consegue reproduzir os batimentos
A expectativa da comunidade médica é que esse coração em 3D se torne acessível e revolucione o tratamento de problemas do coração.
Nesta semana, saiu uma publicação científica que anunciava a criação de um coração 3D por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT. Trata-se de uma nova tecnologia que não apenas reproduz a anatomia de um coração, como também consegue reproduzir o ritmo do batimento cardíaco. Saiba mais sobre essa novidade.
Modelo foi baseado em imagens de corações de verdade
O intuito desse coração 3D é servir de apoio para a realização de cirurgias cardíacas de alta complexidade, como as de substituição da válvula. Conforme o artigo que saiu a Science Robotic, essa tecnologia conseguirá diminuir o número de vazamentos durante a cirurgia e até mesmo possíveis falhas no procedimento.
Para chegar nesse modelo, os cientistas utilizaram imagens de corações de verdade de 15 pacientes com um diagnóstico de estenose aórtica. Trata-se de uma condição que proporciona o estreitamento das válvulas cardíacas, de modo que resulte numa diminuição do fluxo sanguíneo. A partir de então, as imagens serviram de modelo para o coração em 3D.
Entre os vários detalhes do modelo, encontramos o uso de folhas elásticas em todo o coração. Com isso, a réplica consegue encolher-se e expandir-se para ajustar-se no corpo do paciente. No mais, os cientistas conseguiram reproduzir os batimentos cardíacos ao bombear ar para dentro do coração artificial com grande sucesso.
O futuro da medicina
A criação foi recebida com grande entusiasmo pela comunidade de medicina no mundo inteiro, pois se mostra uma alternativa competente para o tratamento de doenças do coração. Entretanto, os custos ainda são muito altos para que a tecnologia conseguia alcançar a todos que precisam desse tratamento.
Sobre isso, os pesquisadores enfatizam que o grande desejo é que essa alternativa se torne acessível para pacientes de todo o mundo. Afinal, doenças do coração seguem como as que mais matam em todo o mundo, o que torna ainda mais pertinente o investimento em tecnologias alternativas como essa.
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