A Terra corre o risco de ser aniquilada por um planeta ‘assassino’

Todos os dias os cientistas descobrem novas possibilidades de acontecimentos no planeta. Recentemente, foi visto um planeta pairando entre Marte e Júpiter. Segundo os cientistas, ele é capaz de empurrar a Terra para fora do sistema solar, resultando no fim de tudo que conhecemos.

Confira abaixo mais sobre esse planeta assassino!

A Terra pode deixar de existir devido a um planeta “assassino”

De fato, o sistema solar é cheio de mistérios e ainda há muitos que precisam ser estudados e respondidos.

Cientistas já identificaram a existência de um grande espaço vazio entre os planetas Marte e Júpiter, onde outros planetas podem ser formados.

Outra incógnita é o fato de não haver planetas intermediários no sistema. Existem apenas os planetas rochosos e os planetas gigantes gasosos. A Terra é o maior dos planetas rochosos, enquanto Netuno é o menor dos planetas gigantes gasosos.

Afinal, por que nosso sistema solar é cheio de mistérios?

O astrofísico da Universidade da Califórnia Riverside (UCR), Stephen Kane, decidiu fazer um teste sobre a hipótese da existência de algum planeta extra no sistema solar.

O planeta “assassino”

O estudo realizado por Kane envolveu simulações dinâmicas muito complexas em seu computador que foram capazes de mostrar as interações gravitacionais entre os diversos planetas do sistema solar.

O astrofísico decidiu, então, colocar planetas entre Marte e Júpiter, já que eles possuem uma enorme distância, com massas variadas e, portanto, observou o que iria acontecer com os demais planetas.

Devido ao planeta Júpiter possuir uma massa total gigantesca, ele possui uma influência gravitacional muito grande no sistema solar. Se algum objeto celeste perturbá-lo, todos os outros serão profundamente atingidos.

O que aconteceria se houvesse uma Super-Terra fictícia?

Dependendo da massa e localização dessa Super-Terra fictícia, sua presença seria capaz de desestabilizar Mercúrio, Vênus e a Terra. Em alguns casos ele poderia, inclusive, mudar o formato da órbita do nosso planeta, tornando-o inabitável para nós seres humanos.

Ao diminuir a massa do planeta e posicioná-lo entre Marte e Júpiter, Kane percebeu que seria possível mantê-lo estável por um longo período de tempo. Entretanto, qualquer leve movimento em qualquer direção poderia causar instabilidade.

Esses resultados fizeram Kane ter um novo respeito pela complexa ordem que mantém os planetas em órbita ao redor do sol. Ele concluiu que o nosso sistema solar está muito bem equilibrado e que tudo funciona como um relógio preciso.

Kane afirmou que se adicionássemos mais elementos ao sistema solar, ele poderia quebrar  esse equilíbrio completamente.